O câncer de próstata torna-se resistente à ablação androgênica por meio da regulação positiva adaptativa do receptor de androgênio, em resposta ao microambiente de baixa testosterona. A argumentação é do estudo de Fase II (TRANSFORMER) reportado no JCO, que apresenta resultados da terapia androgênica bipolar (BAT), definida como um ciclo rápido entre a testosterona sérica alta (suprafisiológica) e baixa (castração), no câncer de próstata resistente à castração (CRPC). “Trata-se de um estudo de iniciativa do investigador, com racional translacional extremamente interessante”, observa o oncologista Daniel Vilarim (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital de Base, em São José do Rio Preto, SP.