Com a ampliação da indicação do tratamento neoadjuvante no câncer de mama inicial HER2+, a desintensificação do tratamento cirúrgico passou a ser muito comum, permitindo em boa parte dos casos a cirurgia conservadora. Da mesma maneira, a radioterapia hipofracionada tornou-se a modalidade de escolha, minimizando os efeitos adversos e tornando o tratamento radioterápico mais cômodo e com menor custo. Também em relação ao tratamento sistêmico há fortes evidências favorecendo a estratégia. Em artigo de revisão, Afonso Celso Pinto Nazário e colegas analisam os principais estudos e sua base racional na “desintensificação” do tratamento cirúrgico, radioterápico e sistêmico, assim como perspectivas de tratamento na doença invasiva da mama localizada HER2+.

A medicina integrativa no Brasil não é uma especialidade médica e não pretende concorrer com a medicina convencional no tratamento de doenças. A oncologia é a especialidade em que a medicina integrativa está mais avançada em termos de reconhecimento de evidências e principalmente, da validação de que não se trata de medicina alternativa, pois jamais se opõe ou refuta os tratamentos convencionais preconizados e embasados na medicina baseada em evidências. Neste artigo, buscamos sintetizar as principais evidências no uso de práticas e terapias integrativas e complementares no cenário da oncologia.
A radioterapia estereotática ablativa (SABR, do inglês stereotactic ablative radiotherapy) cresce como estratégia para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células com doença inicial, mas que não são candidatos potenciais à cirurgia. Em artigo de revisão, Maria Thereza Mansur Starling e Daniel Przybysz (foto) discutem evidências e indicações da SABR na oncologia torácica.
José Guilherme Datorre é biólogo, Estudante de mestrado no Hospital de Amor de Barretos Fundação PIO XII e membro do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular





