Com a ampliação da indicação do tratamento neoadjuvante no câncer de mama inicial HER2+, a desintensificação do tratamento cirúrgico passou a ser muito comum, permitindo em boa parte dos casos a cirurgia conservadora. Da mesma maneira, a radioterapia hipofracionada tornou-se a modalidade de escolha, minimizando os efeitos adversos e tornando o tratamento radioterápico mais cômodo e com menor custo. Também em relação ao tratamento sistêmico há fortes evidências favorecendo a estratégia. Em artigo de revisão, Afonso Celso Pinto Nazário e colegas analisam os principais estudos e sua base racional na “desintensificação” do tratamento cirúrgico, radioterápico e sistêmico, assim como perspectivas de tratamento na doença invasiva da mama localizada HER2+.