O presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Robson Ferrigno, comenta alguns dos destaques da 56ª ASTRO, a reunião anual da American Society for Radiation Oncology, realizada de 13 a 17 de setembro no Moscone Center, em San Francisco.
O presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Robson Ferrigno, comenta alguns dos destaques da 56ª ASTRO, a reunião anual da American Society for Radiation Oncology, realizada de 13 a 17 de setembro no Moscone Center, em San Francisco.
Para pacientes com câncer de pâncreas localmente avançado, a combinação de quimioterapia e radioterapia estereotáxica ablativa (REA) pode ser uma opção de tratamento promissora, em última análise, o que lhes permite passar por uma cirurgia, de acordo com a pesquisa apresentada na 56ª ASTRO.
Uma pesquisa apresentada no 56ª Congresso da ASTRO realizou uma grande análise internacional de pacientes com estadio IV de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC). Os resultados indicam que a taxa de sobrevida global (SG) de um paciente pode estar relacionada a fatores como o momento em que as metástases se desenvolvem e o envolvimento de gânglios linfáticos, e que o tratamento agressivo para os pacientes de baixo risco leva a uma taxa de sobrevida em cinco anos de 47,8%.
A 56ª reunião anual da American Society for Radioation Oncology (ASTRO) apresenta no Moscone Center, em San Francisco, os resultados dos 2.874 estudos e ensaios clínicos realizados em todo o mundo. A edição deste ano conta com cerca de 11 mil participantes e traz na programação científica 360 apresentações orais, 1.862 posters e mais de 50 sessões educacionais. Acompanhe os principais destaque desta 56ª ASTRO.
Pacientes com câncer de pulmão inoperável em estadio inicial que recebem radioterapia estereotáxica (SBRT) têm uma taxa de sobrevida de cinco anos de 40%, de acordo com pesquisa apresentada na 56ª Reunião Anual da Sociedade Americana para Radiação Oncológica (ASTRO).
A radioterapia associada à quimioterapia com paclitaxel após a cirurgia é um tratamento eficaz para pacientes com câncer de endométrio de alto risco, de acordo com as conclusões de um estudo publicado na edição de 1º de setembro do Red Journal, a revista científica da American Society for Radiation Oncology (ASTRO).
Pacientes com câncer de próstata de alto risco que recebem radioterapia (RT) e terapia de privação de androgênio (ADT) por 18 meses recuperaram o nível normal de testosterona em um curto período de tempo em comparação com aqueles que receberam 36 meses de bloqueio hormonal, resultando em melhor qualidade de vida, sem prejuízo nos resultados a longo prazo. É o que mostra a pesquisa apresentada na 56ª reunião anual da ASTRO.
De acordo com uma pesquisa apresentada na 56ª ASTRO, pacientes com câncer de próstata que receberam radioterapia (RT) hipofracionada (HPFX) relataram que sua qualidade de vida, bem como a função da bexiga e do intestino, estão em níveis semelhantes antes e após a RT.