O CO-1686, um novo medicamento oral, inibidor de tirosina-quinase covalente, demonstrou boa tolerabilidade e eficácia promissora contra o câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com expressão EGFR-T790M positiva. O novo agente integra a chamada terceira geração dos inibidores de tirosina-quinase (TKI).

Durante a 4ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, os médicos foram alertados a prestar mais atenção em uma questão que tem consequências importantes na qualidade de vida dos pacientes.
O estudo randomizado de fase III ENSURE atingiu seu endpoint primário ao demonstrar ganhos de sobrevida livre de progressão SLP) com o uso de erlotinibe versus gemcitabina/cisplatina em pacientes asiáticos com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com mutação do EGFR.
Um grupo de pesquisadores da Fondazione Istituto Nazionale dei Tumori, Milão, Itália, liderados por Ugo Pastorino, avaliou retrospectivamente a assinatura de miRNA no plasma de pacientes fumantes incluídos no estudo randomizado Multicentre Italian Lung Detection (MILD).
Um grupo de pesquisadores italianos e suíços encontrou uma correlação entre a expressão de PD-L1 e a mutação EGFR, bem como entre a expressão de PD-1 e mutações KRAS em um coorte de pacientes molecularmente selecionados com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC).
Durante décadas, cientistas e médicos achavam que a imunoterapia tivesse um benefício apenas marginal no câncer de pulmão. Agora, uma nova era no tratamento do câncer de pulmão está próxima a acontecer e a imunoterapia pode ter papel central nesse novo cenário. A imunoterapia veio para ficar, disseram os especialistas durante a 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, que aconteceu entre os dias 26 e 29 de março em Genebra, Suíca.





