Em vídeo gravado no ASH 2018, os hematologistas Carlos Chiattone e Otavio Baiocchi analisam o cenário da Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) e os avanços apresentados no maior encontro da hematologia mundial.
Em vídeo gravado no ASH 2018, os hematologistas Carlos Chiattone e Otavio Baiocchi analisam o cenário da Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) e os avanços apresentados no maior encontro da hematologia mundial.
Resultados de uma análise interina do estudo internacional de fase III MAIA mostraram que a adição da imunoterapia daratumumabe (DARA) à terapia padrão com lenalidomida e dexametasona (Rd) prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticados não elegíveis para transplante de células-tronco. Os dados do estudo MAIA, selecionado como late-breaking abstract na ASH 2018, foram apresentados por Thierry Facon (foto), principal autor do trabalho e médico do Hospital Claude Huriez em Lille, França.
Um novo estudo sugere que a administração do anticoagulante oral direto (DOAC) rivaroxabana pode reduzir o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes submetidos a tratamentos contra o câncer sem aumentar substancialmente o risco de problemas de sangramento. Os resultados do estudo CASSINI foram apresentados pelo oncologista Alok A. Khorana (foto), da Cleveland Clinic Lerner College of Medicine e Case Western Reserve University, na sessão de late-breaking abstracts da ASH 2018.
Pesquisadores australianos identificaram uma mutação genética (Gly101Val) na proteína BCL2 que causa resistência à terapia-alvo venetoclax em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). O estudo foi apresentado por Piers Blombery (foto), do Peter MacCallum Cancer Center e Royal Melbourne Hospital, durante a sessão de late-breaking abstracts do ASH 2018 e publicado simultaneamente no periódico Cancer Discovery.
Estudo apresentado no ASH 2018 por Ana Cordeiro (foto), hematologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e médica visitante no Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, sugere que as células CAR-T anti-CD19 são seguras a longo prazo.1
Estudo de fase III head-to-head apresentado na ASH 2018 mostrou que os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC), especialmente aqueles com 70 anos ou menos, tratados com ibrutinibe mais rituximabe tiveram uma redução de dois terços no risco de progressão da doença em relação àqueles que receberam o tratamento padrão baseado em quimioterapia com fludarabina intravenosa e ciclofosfamida mais rituximabe (FCR). Os resultados foram apresentados na sessão de late-breaking abstracts por Tait Shanafelt (foto), primeiro autor do estudo e médico da Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
Pesquisadores usaram machine learning - uma técnica para automatizar a criação de modelos de computador - para desenvolver um novo sistema para predizer a sobrevida de pacientes com síndromes mielodisplásicas. Os resultados foram apresentados por Aziz Nazha (foto), primeiro autor do trabalho e médico da Cleveland Clinic.
O onco-hematologista Daniel Tabak comenta os destaques da ASH 2018. ”Em linfomas agressivos, a utilização de inibidores de checkpoint aparece agora em cenários mais precoces, em estudos que mostram resultados bastante promissores”, diz o especialista. Tabak também analisa estudo que enfocou o potencial do PET interino e seu papel na definição terapêutica do linfoma de Hodgkin inicial e sintetiza os avanços com as terapias CAR T-cells que deram a tônica em estudos de linfomas de grandes células. Assista.
Em vídeo gravado na ASH 2018, os hematologistas Fábio Santos e Renato Centrone discutem os resultados do primeiro estudo do Grupo Brasileiro de LMC, comparando a eficácia de Glivec com seis diferentes genéricos de mesilato de imatinibe. A análise considera dados de mais de 400 pacientes, incluindo participação de centros na Itália e Argentina. Assista.
Um novo estudo apresentado na ASH 2018 demonstrou a viabilidade e utilidade de determinar qual o subtipo molecular de leucemia mieloide aguda (LMA) do paciente antes de iniciar o tratamento e usar essa informação para escolher a abordagem direcionada. Os resultados apresentados por Amy Burd (foto), principal autora do estudo e vice-presidente de estratégia de pesquisa na The Leukemia & Lymphoma Society, mostram que o uso da medicina de precisão é possível mesmo para pacientes com câncer hematológico que precisam ser tratados com urgência.
Em vídeo gravado na ASH 2018, os hematologistas Nelson Hamershlach e Cláudio Galvão de Castro Júnior analisam os avanços terapêuticos no cenário das leucemias agudas. “O uso de novas drogas começou nas recidivas tardias, passou para recidivas mais precoces e agora já está sendo estudado na primeira linha”, compara Castro Júnior. “Vimos a importância da genômica, em todas as áreas”, acrescenta Hamershlach, que enfoca aspectos como classificação molecular e seleção de tratamento. Assista.