23112024Sáb
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Oncohematologia

  • Venetoclax e agentes hipometilantes em octo e nonagenários com leucemia mieloide aguda

    O tratamento padrão para leucemia mieloide aguda (LMA) com venetoclax combinado com um agente hipometilante (HMA) é seguro e eficaz para adultos com mais de 80 anos, de acordo com um estudo publicado na Blood Neoplasia, periódico da American Society of Hematology (ASH). “Para cerca de um quarto dos pacientes, este tratamento pode prolongar de forma duradoura a sobrevida”, destacam os autores.

  • ECHO: acalabrutinibe em primeira linha demonstra resultados de SLP no linfoma de células do manto

    Análise provisória do ensaio de Fase 3 ECHO mostrou que o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) acalabrutinibe (Calquence, AstraZeneca) em combinação com quimioimunoterapia padrão (bendamustina e rituximabe) conferiu uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) sem tratamento prévio. “Acalabrutinibe é o primeiro inibidor de BTK a mostrar tendência favorável na sobrevida global versus quimioimunoterapia padrão neste cenário”, destacou comunicado divulgado pela farmacêutica Astrazeneca.

  • PRIMeR: doença residual mínima e valor prognóstico no mieloma múltiplo

    Estudo multicêntrico prospectivo demonstra que em pacientes com mieloma múltiplo tratados com transplante autólogo e manutenção com lenalidomida, a doença residual mínima negativa no primeiro ano tem valor prognóstico de melhor sobrevida livre de progressão e sobrevida global em 6 anos.

  • Estudo brasileiro mostra resultados de células CAR-T no tratamento de leucemia e linfoma

    Com o objetivo de desenvolver um produto nacional e disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS), pesquisadores do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas de São Paulo avançam em uma solução acadêmica com células CAR-T para o tratamento de malignidades hematológicas. Os primeiros resultados de eficácia e segurança estão em artigo de Camila Donadei e colegas, publicado na Bone Marrow Transplantation (Nature), em trabalho que tem como autor sênior o hematologista Diego Villa Clé.

  • Integração da terapia CAR T e transplante alogênico melhora o controle tumoral

    Uma nova estratégia “all-in-one”, que consistiu na terapia sequencial com CAR T cells CD7 e transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) haploidêntico em 10 pacientes com leucemia ou linfoma CD7 positivo recidivado ou refratário, levou à remissão completa da doença residual mínima em 60% dos pacientes tratados, com sobrevida global estimada em 1 ano de 68%. “É uma abordagem viável para pacientes com tumores CD7 positivos que são inelegíveis para TCTH alogênico convencional”, destacam os autores, em artigo na New England Journal of Medicine. O hematologista Ângelo Maiolino (foto) comenta o estudo.

  • Reuniões multidisciplinares e sobrevida global de pacientes com câncer

    Revisão sistemática e meta-análise confirmou o efeito positivo significativo das reuniões multidisciplinares (e subsequente intervenção multidisciplinar) na sobrevida global de pacientes com câncer. Os resultados foram publicados no Journal of the National Cancer Institute(JNCI).

  • Resultados de idosos com leucemia mieloide aguda após o transplante de células-tronco

    Entre pacientes com mais de 65 anos que receberam um transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas para o tratamento de leucemia mieloide aguda entre 2000 e 2021, a sobrevida livre de leucemia e a sobrevida global melhoraram significativamente ao longo do tempo. Os resultados estão em artigo publicado na Clinical Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research (AACR). O hematologista Evandro Fagundes, líder nacional de Leucemias Agudas do grupo Oncoclínicas, analisa os resultados.

  • Escore prognóstico no linfoma de Hodgkin com predominância de linfócitos nodulares

    sangue ash22Estudo multicêntrico global com participação de 38 instituições definiu critérios para um escore prognóstico internacional para pacientes com linfoma de Hodgkin com predominância de linfócitos nodulares (NLPHL). Os resultados desse esforço global foram publicados no Journal of Clinical Oncologyem uma contribuição decisiva para identificar pacientes de alto risco e orientar os próximos ensaios clínicos prospectivos.

  • EURO-SKI: análise final confirma viabilidade da interrupção de TKIs na LMC

    nelson hamerschlak1O estudo European Stop Kinase Inhibitors (EURO-SKI) é o maior ensaio clínico para investigar a cessação dos inibidores da tirosina quinase (TKIs) em pacientes com leucemia mieloide crônica em remissão molecular estável. A análise final após 3 anos de acompanhamento demonstra que os principais endpoints foram alcançados, com sobrevida livre de recorrência molecular de 61% aos 6 meses e de 46% aos 36 meses, com taxa de sobrevida global de 98% em 3 anos. O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do Hospital Israelita Albert Einstein, analisa os principais achados.

  • VENICE-1: venetoclax em pacientes com LLC recidivante ou refratária

    alan skarbnik bxVenetoclax em monoterapia demonstrou respostas profundas e duradouras em pacientes com leucemia linfocítica crônica recidivante ou refratária, incluindo pacientes pré-tratados com com inibidor de quinase associado ao receptor de células B (BCRi). Os resultados são do estudo de Fase 3b VENICE-1, publicado no Lancet Oncology. O hematologista brasileiro Alan Skarbnik (foto), diretor do Programa de Doenças Linfoproliferativas do Novant Health Cancer Institute, em Charlotte, Estados Unidos, é coautor do trabalho.

  • FDA concede aprovação acelerada para zanubrutinibe no linfoma folicular recidivante ou refratário

    fda approvedA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu aprovação acelerada ao inibidor de BTK zanubrutinibe (Brukinsa®, Beigene) em combinação com o anticorpo monoclonal anti-CD20 obinutuzumabe para pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica. A decisão foi anunciada 7 de março com base nos resultados do estudo BGB-3111-212 (NCT03332017).

  • Rusfertide no controle da eritrocitose em pacientes com policitemia vera

    eritrocitoseA policitemia vera é uma neoplasia mieloproliferativa crônica caracterizada por eritrocitose. Estudo de Kremyanskaya et al. relatado na New England Journal of Medicine mostrou resultados de rusfertide, um peptídeo injetável que mimetiza o principal hormônio regulador do ferro, a hepcidina, e demonstrou resultados encorajadores no controle da eritrocitose em pacientes com policitemia vera dependente de flebotomia.

  • FDA concede revisão prioritária para epcoritamabe no linfoma folicular recidivante ou refratário difícil de tratar

    fda predioA U.S. Food and Drug Administration (FDA) concedeu revisão prioritária ao pedido de licença biológica suplementar (sBLA) para o anticorpo biespecífico epcoritamabe (EPKINLY®, Abbvie/Genmab) para adultos com linfoma folicular (FL) recidivante ou refratário (R/R) após duas ou mais linhas de tratamento. O sBLA é baseado nos resultados do ensaio clínico Fase 1/2 EPCORE™ NHL-1.

  • Exposição à doxorrubicina e risco de câncer de mama

    larissa teixeiraEstudos holandês publicado no Journal of Clinical Oncology mostra que entre sobreviventes de linfoma de Hodgkin (LH), a exposição à doxorrubicina aumentou o risco de câncer de mama. "Por acometer predominantemente pessoas mais jovens, um dos grandes desafios do Linfoma de Hodgkin é fornecer um tratamento eficaz com o mínimo de efeitos colaterais a longo prazo, tendo em vista que são indivíduos com longa expectativa de vida após o término do tratamento", observa Larissa Teixeira (foto), hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital Municipal Vila Santa Catarina, em São Paulo.

  • Elotuzumabe não mostra benefício no mieloma múltiplo recém diagnosticado

    ASH Sangue NET OK 2A adição de elotuzumabe à indução ou consolidação com lenalidomida, bortezomibe e dexametasona (RVd) e à manutenção com lenalidomida não proporcionou benefício clínico em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado e elegíveis para transplante. É o que mostram resultados de estudo multicêntrico (GMMG-HD6) publicado no Lancet Haematology.

  • Resultados do DREAMM-7 suportam potencial padrão de cuidados no Mieloma Múltiplo

    hungria 22 bxA médica e pesquisadora Vânia Hungria (foto), da Clínica São Germano, é autora sênior de estudo destacado na ASCO Plenary Series de fevereiro, com dados de eficácia e segurança do conjugado belantamab mafodotin (belamaf) + bortezomibe e dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário (MMRR). Os resultados apoiam esse regime de combinação como potencial novo padrão de cuidados nessa população de pacientes.

  • Pesquisa brasileira propõe mudança no tratamento de LMA em pacientes com mau prognóstico

    diego martins ashPesquisadores brasileiros descobrem um novo subgrupo de pacientes com LMA resistente ao tratamento atual e propõem uma mudança na terapia para este grupo, com drogas já utilizadas no mercado. Diego Pereira Martins (foto) é o primeiro autor do estudo destacado no ASH 2023, em análise que descreve um novo subgrupo de pacientes com LMA. Os resultados refinam ainda mais a estratificação dos pacientes e fornecem alternativas de tratamento para o grupo com prognóstico mais sombrio.

  • Tratamento guiado por DRM na LLC

    hamerschlak asco2023Estudo publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) mostra que o tratamento com ibrutinibe-venetoclax-ibrutinibe monitorado por análise de Doença Residual Mínima (DRM) melhorou a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) em relação ao esquema fludarabina-ciclofosfamida-rituximabe (FCR) em monoterapia. O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein, analisa os resultados.

  • ANVISA aprova epcoritamabe para tratamento do LDGCB recidivante ou refratário

    aprovado 21A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo biespecífico epcoritamabe (Epkinly, Abbvie®/ Genmab®) para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivante ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica. Publicada no Diário Oficial da União1 dia 18 de dezembro, a aprovação foi baseada nos resultados do estudo pivotal EPCORE NHL-12.

  • Desafios para a integração dos cuidados paliativos em oncohematologia

    alini marco 23Apesar dos avanços no entendimento da importância dos cuidados paliativos para pacientes com malignidades hematológicas, os profissionais responsáveis pelo tratamento ainda demoram para solicitar o envolvimento da especialidade na linha de cuidados. É o que aponta estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Selecionado como pôster no ASH 2023, o trabalho é fruto da pesquisa de pós-graduação da onco-paliativista Alini Ponte, e tem o hematologista Marco Aurelio Salvino como orientador e primeiro autor.

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