28092024Sáb
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Oncohematologia

  • CMED define preço para isatuximabe no tratamento de mieloma múltiplo

    Indicado para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo, o anticorpo isatuximabe (Sarclisa®, da Sanofi Genzyme) recebeu dia 20 de outubro a liberação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que definiu o preço de comercialização no Brasil. O novo agente é indicado para pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado e refratário que receberam pelo menos duas linhas anteriores de tratamento, incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma, e demonstraram progressão da doença na última terapia.

    A aprovação de isatuximabe no Brasil foi autorizada em março pela Anvisa, com base nos resultados do ensaio de Fase III ICARIA. Neste estudo randomizado internacional (NCT02990338), isatuximabe mostrou benefício clínico significativo em combinação com pomalidomida e dexametasona, com redução de 40% no risco de progressão da doença ou morte em pacientes politratados. A mediana de sobrevida livre de progressão foi de 11,53 meses versus 6,47 meses, demonstrando a superioridade de isatuximabe frente ao braço controle (HR 0,596; 95% CI: 0,44-0,81; p = 0,001).  

    “A adição de isatuximabe à pomalidomida-dexametasona melhora significativamente a sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, representando uma nova e importante opção de tratamento para essa população, principalmente para pacientes que se tornam refratários à lenalidomida e a um inibidor de proteassoma”, concluíram os autores.

  • Assinatura gênica traz novos dados sobre linfomas cutâneos de células T

    Otavio Baiocchi ASH2018Para identificar as assinaturas moleculares dos fenótipos de pacientes com diversos subtipos e estágios de linfomas cutâneos de células T (CTCLs), pesquisadores reuniram amostras representativas, analisadas por meio de sequenciamento de DNA / RNA, imunofenotipagem e ensaios funcionais ex vivo. Os resultados estão em artigo de Park et al. (Blood (2021) 138 (14): 1225–1236), em análise que identificou 86 genes drivers putativos, incluindo 19 genes nunca antes implicados em linfomas cutâneos de células T, além de duas mutações nunca antes descritas em nenhum outro tipo de câncer. Otávio Baiocchi (foto), professor associado da UNIFESP e diretor de hematologia e oncohematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o trabalho.

  • Anvisa aprova zanubrutinibe no linfoma de células de manto

    carlos chiatonne bxA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o terceiro inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK), zanubrutinibe (Brukinsa®, Zodiac), para o tratamento de pacientes com linfoma de células manto que receberam pelo menos uma terapia anterior. Publicada no Diário Oficial da União dia 30 de agosto (RE Nº 3.320, de 27 de agosto de 2021)1, a decisão é baseada em resultados de eficácia de dois ensaios clínicos de braço único. O hematologista Carlos Chiattone (foto), professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Núcleo de Onco-Hematologia do Hospital Samaritano, comenta a aprovação.

  • SARS-CoV-2, mieloma múltiplo e resposta vacinal

    MAIOLINO NET OKVan Oekelen et al. demonstraram que pacientes com mieloma múltiplo (MM) produzem respostas altamente variáveis após duas doses de vacinas contra SARS-CoV-2, com ausência completa de respostas de anticorpos (anti-S IgG) em 15% daqueles pacientes. Agora, Aleman et al. esclarecem outro aspecto da vacina contra a COVID-19 na população com MM, avaliando diferenças quantitativas e qualitativas nas respostas das células T à vacina. "É preciso reforçar os aspectos de que não é só a resposta sorológica à vacinação que pode estar comprometida nesses pacientes com mieloma múltiplo. O grande interesse desse estudo foi ver a resposta celular e humoral", analisa o hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado.

  • Identificação genética na LMA em adultos acima de 60 anos

    Idoso NET OKEstudo que combinou citogenética e sequenciamento de 37 genes de 471 pacientes da Associação Francesa de Leucemia Aguda (ALFA1200) produziu um modelo prognóstico simples e reprodutível para prever a sobrevida global (SG) em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) com idade ≥ 60 anos. Os resultados foram publicados na Blood, em artigo de Itzykson et al.

  • Sobreviventes de câncer têm maior risco de psoríase

    perini 21 bxA psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta aproximadamente 2–4% da população mundial. Estudo populacional conduzido por pesquisadores coreanos e publicado em julho no British Journal of Dermatology identificou que sobreviventes de câncer, especialmente sobreviventes de doenças oncohematológicas, têm um risco aumentado de desenvolver a doença. O oncohematologista Guilherme Perini (foto), hematologista no Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Hematologia do Grupo Américas, analisa os resultados.

  • Manejo da leucemia linfocítica crônica em países com recursos limitados

    carlos chiatonne bxArtigo de revisão descreve as questões relacionadas ao manejo da leucemia linfocítica crônica em alguns países com recursos limitados nos continentes africano, asiático e sul-americano, com foco na base de evidências para informações epidemiológicas e clínicas sobre a doença, a disponibilidade de recursos diagnósticos e terapêuticos e a participação em ensaios clínicos. O trabalho foi publicado no The Cancer Journal, em artigo que tem o onco-hematologista Carlos Chiattone (foto), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e do Hospital Samaritano, como primeiro autor.

  • ICARIA-MM: resultados atualizados de isatuximabe no mieloma múltiplo recidivado e refratário

    MAIOLINO NET OKO estudo de Fase III ICARIA-MM demonstrou sobrevida livre de progressão significativamente superior para o regime de tratamento com isatuximabe (isa) mais pomalidomida e dexametasona em baixa dose (pd) em comparação com pd isolado em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, com um perfil de segurança administrável. No Congresso da European Hematology Association (EHA 2021), foram apresentados resultados de longo prazo da combinação. “No momento da recidiva, em pacientes com mieloma múltiplo previamente expostos e refratários à lenalidomida, o esquema com Isa-PD surge como uma excelente alternativa de eficácia e segurança”, avalia o hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado.

  • Linfoma de célula B agressivo

    reuniao onco hemato samaritanoO Hospital Samaritano, do Grupo Americas, realiza dia 21 de julho, às 19h, encontro online para discutir o tema ‘Linfoma de célula B agressivo: visão multidisciplinar sobre manifestação clínica, diagnóstico, complicações e tratamento’. 

  • Plasma convalescente e sobrevida em pacientes com câncer hematológico e COVID-19

    carlos chiatonne bxA terapia com plasma convalescente está associada a melhores resultados em pacientes hospitalizados com COVID-19 e câncer hematológico? Estudo de coorte com 966 participantes sugere um potencial benefício de sobrevida na administração de plasma convalescente nessa população de pacientes. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology. "Embora retrospectivo e sem detalhamento do momento da doença em que o plasma hiperimune foi utilizado, o artigo traz mais uma evidência da possível uitilidade da estratégia", avalia o hematologista Carlos Chiattone (foto), professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Núcleo de Onco-Hematologia do Hospital Samaritano.

  • Libbs lança bortezomibe em diferentes apresentações

    sangueA Libbs Farmacêutica anunciou o lançamento de Bortezomibe  (VERAZO®)1 nas doses de 1,0mg, 1,5mg e 3,5mg, o que representa diferencial importante para médicos e pacientes. É que estudos indicam que  cerca de 40% do volume total de bortezomibe é desperdiçado com a comercialização somente da dose de 3,5 mg e devido à baixa estabilidade após a reconstituição.2,3

  • Isatuximabe mostra novos resultados no mieloma múltiplo recidivado

    MAIOLINO NET OKO estudo de Fase 3 IKEMA demonstrou que o regime de tratamento com isatuximabe (Isa) mais carfilzomibe e dexametasona (Kd) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com kd em pacientes com mieloma múltiplo recidivado (RMM) (HR 0,53; 99% CI 0,32– 0,89; P = 0,0007). Nesta análise apresentada no ASCO 2021, com participação brasileira, os pesquisadores avaliaram a eficácia e / ou segurança de Isa-Kd de acordo com o número de linhas de terapia anteriores (1 vs> 1) e refratariedade à lenalidomida (Len) ou bortezomibe (Bor). O hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, é coautor do trabalho.

  • Ixazomibe mostra resultados no tratamento do mieloma múltiplo

    marcelo pasquini 2Ensaio multicêntrico de fase II que avaliou ixazomibe de manutenção após transplante de células hematopoiéticas alogênicas (aloHCT) no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo de alto risco (MM) foi um dos destaques da ASCO na sexta-feira, 4 de junho, na sessão oral dedicada a malignidades hematológicas. O estudo conta com a participação do brasileiro Marcelo C. Pasquini (foto), médico do Medical College of Wisconsin.

  • Estudo global avalia imunogenicidade da vacina contra COVID-19 em pacientes oncohematológicos tratados com terapia celular

    covid hematoO Centro Internacional de Pesquisa de Transplante de Sangue e Medula óssea (CIBMTR®) anunciou o lançamento de um grande estudo observacional para entender a segurança, eficácia e durabilidade das respostas às vacinas contra COVID-19 em pacientes com doenças hematológicas malignas e não malignas tratados com transplante de células hematopoiéticas (HCT) ou terapias celulares. O estudo iniciou o recrutamento e pretende inscrever 732 pacientes que receberam HCT ou terapia CAR T cells nos últimos 12 meses, prevendo como parte do padrão de cuidados a vacinação contra a COVID-19.

  • Impacto clínico de múltiplas infecções de DNA viral no transplante de células-tronco hematopoéticas

    kerbauy hamerschlak 2021Mariana Kerbauy, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, é primeira autora de estudo publicado no periódico Transplant Infectious Disease que analisa retrospectivamente as infecções virais nos primeiros seis meses após o transplante de células-tronco hematopoéticas haploidênticas (haplo-HSCT) com ciclofosfamida pós-transplante (PTCy) e transplante de células-tronco hematopoéticas alogênicas de doador não relacionado (UD-HSCT) com timoglobulina. O oncohematologista Nelson Hamerschlak é o autor sênior do trabalho.

  • Comissão Europeia aprova isatuximabe no mieloma múltiplo

    approved NET OKA Comissão Europeia (CE) aprovou o uso de isatuximabe (Sarclisa®, Sanofi) em combinação com carfilzomibe e dexametasona para pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário (MMRR) que receberam uma a três linhas de tratamento. A decisão marca a segunda aprovação de isatuximabe em combinação com um regime de tratamento padrão em menos de 12 meses na Europa.

  • FDA aprova isatuximabe no mieloma múltiplo

    approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o uso de isatuximabe (Sarclisa®, Sanofi) em combinação com carfilzomibe e dexametasona para pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário (MMRR) que receberam uma a três linhas de tratamento.

  • Anvisa aprova isatuximabe no tratamento do mieloma múltiplo recidivado e refratário

    approvedA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o anticorpo monoclonal isatuximabe (SARCLISA®, Sanofi Genzyme) em combinação com pomalidomida e dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário (MMRR) que receberam pelo menos duas terapias anteriores, incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União1 (DOU) no dia 29 de março. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase III ICARIA2.

  • Sequenciamento genômico como alternativa à análise citogenética na oncohematologia

    fabio pires bxEstudo de Duncavage et. al. publicado 11 de março na New England Journal of Medicine mostra que o sequenciamento do genoma inteiro tem precisão e utilidade clínica em doenças oncohematológicas. “Em nosso estudo, descobrimos que o sequenciamento do genoma completo forneceu perfis genômicos com precisão e de forma rápida em pacientes com leucemia mieloide aguda ou síndromes mielodisplásicas”, concluem os autores, acrescentando que o sequenciamento ainda forneceu maior rendimento diagnóstico e uma estratificação de risco mais eficiente comparado à citogenética convencional. O oncohematologista Fabio Pires (foto), médico do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, analisa os resultados.

  • Acalabrutinibe em monoterapia: eventos cardiovasculares em pacientes com leucemia linfocítica crônica

    cardio onco bxAnálise agrupada apresentada no ASH 2020 buscou caracterizar os eventos adversos cardiovasculares em pacientes com leucemia linfocítica crônica que receberam monoterapia com o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) acalabrutinibe. “Nossos dados sugerem um baixo risco de eventos adversos cardiovasculares com o tratamento com acalabrutinibe nessa população de pacientes”, destacam os autores.

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