21112024Qui
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Oncohematologia

  • CLL2-GIVe: análise final mostra resultados de regime triplo no LLC com deleção 17p/mutação TP53 sem tratamento prévio

    sangue venetoclaxO estudo CLL2-GIVe avaliou a eficácia do tratamento combinado de tempo limitado, resposta adaptada e duração fixa de obinutuzumabe, ibrutinibe e venetoclax (regime “GIVe”) em pacientes com leucemia linfocítica crônica sem tratamento prévio com deleção 17p e/ou mutação TP53. No ASH 2022 foi apresentada a análise final do estudo, sugerindo que o regime CLL2-GIVe é um potente e promissor tratamento de primeira linha de duração fixa para pacientes com LLC de alto risco com perfil de segurança manejável.

  • Blinatumomabe mostra ganho de sobrevida global na LLA e é novo padrão de tratamento

    mark litzowEstudo selecionado como primeiro Late Breaking Abstract do ASH 2022 mostrou resultados de blinatumomabe (blin) no tratamento de pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) recém-diagnosticada, em apresentação de Mark R. Litzow (foto), da Mayo Clinic. A adição de blin à quimioterapia de consolidação resultou em benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida global (HR: 0,42, 95% CI: 0,24 - 0,75; bilateral p=0,003), representando novo padrão de tratamento para pacientes com LLA BCR::ABL1 negativo.

  • MATRix apresenta resultados no linfoma primário do sistema nervoso central

    gerard lllerhausEstudo internacional randomizado de fase III (MATRIx) que compara HDC-ASCT com terapia de consolidação não mieloablativa em pacientes com linfoma primário do sistema nervoso central (PCNSL) recém-diagnosticados apresentou no ASH`22 a primeira análise envolvendo o endpoint primário de sobrevida livre de progressão (SLP). Selecionado entre os Late Breaking Abstractsda edição deste ano, o estudo demonstra que a consolidação com HDC-ASCT apresenta resultados significativamente melhores de SLP do que a quimioimunoterapia não mieloablativa, com excelente relação risco-benefício (LBA3). Gerald Illerhaus (foto), do Klinikum Stuttgart, Alemanha, é o principal autor do trabalho.

  • ALPINE: Zanubrutinib é superior a ibrutinibe na leucemia linfocítica crônica recidivada/refratária

    jennifer brownZanubrutinib, um novo agente experimental, mostrou superioridade comparado a ibrutinibe no tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica com doença recidivada/refratária e em pacientes com linfoma linfocítico de células pequenas (R/R CLL/SLL). É o que mostram os resultados de estudo randomizado de fase 3 (ALPINE) destacado no ASH 2022, que provou a superioridade de zanubrutinib comparado a ibrutinibe tanto na taxa de resposta global, quanto na sobrevida livre de progressão (LBA6). Os resultados foram apresentados por Jennifer R. Brown, diretora do Centro de Leucemia Linfocítica Crônica do Dana-Farber Cancer Institute, e publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM). 

  • Regime triplet (AVO) mostra resultados em pacientes com LLC de alto risco sem tratamento prévio

    christine ryanO regime triplet com acalabrutinibe, venetoclax e obinutuzumabe (AVO) é altamente ativo e bem tolerado em uma população com leucemia linfocítica crônica (LLC) enriquecida para doença de alto risco, com 83% dos pacientes TP53-aberrantes alcançando doença residual mínima indetectável na medula óssea (BM-uMRD) após 15 meses de tratamento. Os resultados são de estudo apresentado por Christine E. Ryan (foto) do Dana-Farber Cancer Institute, no ASH 2022.

  • Estudo do T-Cell Brazil Project é selecionado no ASH 2022

    luis alberto lageLuís Alberto de Pádua Covas Lage (foto), da Divisão de Hematologia e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é primeiro autor de estudo realizado pelo T-Cell Brazil Project selecionado para apresentação no ASH`22.  A análise retrospectiva envolve dados de 20 diferentes instituições brasileiras, com o objetivo de descrever o panorama nacional do Linfoma extranodal tipo nasal de células T/Natural Killer (ENKTL-NT).

  • Isatuximabe mostra resultados no mieloma múltiplo de alto risco

    sangue ash22Estudo de Fase II (CONCEPT) destacado no programa do ASH 2022 apresentou resultados da primeira análise interina pré-planejada avaliando o regime quádruplo no mieloma múltiplo de alto risco recém-diagnosticado, compreendendo a adição do anticorpo isatuximabe (Isa) à combinação de carfilzomibe (K), lenalidomida (R) e dexametasona (d).

  • IKEMA: Isatuximabe no mieloma múltiplo

    thomas martinThomas Martin (foto), da Universidade da California, apresenta no ASH 2022 análise de subgrupo de estudo de Fase 3 (IKEMA) que avaliou isatuximabe associado a carfilzomibe e dexametasona (isa-Kd) na recidiva precoce ou tardia de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e/ou refratário. Os resultados mostram que a adição de Isa a Kd melhorou a sobrevida livre de progressão e a profundidade de resposta, tanto na recidiva precoce quanto na recidiva tardia, com perfil de segurança gerenciável.

  • Estudo finlandês apresenta teste preditivo de resposta ao tratamento na LMA

    lma2 ash22Estudo finlandês que utilizou testes ex vivo de sensibilidade para prever a resposta à terapia com Venetoclax (Ven) em combinação com azacitidina (Aza) em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) com doença recorrente ou refratária apresentou no ASH 2022 resultados encorajadores, mostrando alta correlação com as respostas ao tratamento.

  • Etnia e participação na pesquisa clínica em DLBCL

    diversidadeO desenho do estudo clínico e os modernos critérios de inclusão/exclusão acabam por impactar o perfil racial e étnico de pacientes inscritos em ensaios de primeira linha no Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL, da sigla em inglês). É o que aponta análise de pesquisadores da Universidade de Iowa/Mayo Clinic apresentada no ASH 2022, demonstrando a necessidade de critérios mais inclusivos no ambiente de pesquisa clínica.

  • Estudo brasileiro analisa acesso a segunda linha na LLC

    marcelo lacerdaGrandes avanços no tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) recorrente ou refratária (RR) foram observados na última década com a adoção de novos agentes. Marcelo Pitombeira de Lacerda (foto), da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), é primeiro autor de estudo de mundo real realizado por pesquisadores brasileiros, que buscou avaliar os resultados clínicos do tratamento de segunda linha em pacientes com LLC RR incluídos no Registro Brasileiro de LLC (BRCLL). O trabalho integra o programa da 64ª edição do ASH.

  • ZUMA-5: análise de acompanhamento de 3 anos de axi-cel no linfoma não-Hodgkin indolente

    sattva neelapuA terapia CAR-T Cell axicabtagene ciloleucel (Yescarta®, Kite/Gilead) é aprovada para o tratamento de adultos com linfoma folicular (FL) após ≥2 linhas de tratamento anterior. Na análise de 2 anos do estudo ZUMA-5, as taxas de resposta global em pacientes com linfoma folicular e linfoma de zona marginal tratados com axi-cel foram de 94% (taxa de resposta completa [CR] de 79%) e 83% (taxa de CR de 63%), respectivamente (Neelapu et al. ASH 2021. Abstract 93). Agora, no ASH 2022, Sattva S. Neelapu (foto) e colegas relataram os resultados clínicos e farmacológicos atualizados do estudo após mais de 3 anos de mediana de acompanhamento, demonstrando respostas duráveis contínuas em pacientes com linfoma não-Hodgkin indolente recidivado/refratário, com melhora da sobrevida observada em pacientes com linfoma de zona marginal.

  • Venetoclax aumenta sobrevida global na LMA

    lma ash 22No estudo aberto, não randomizado de fase 1b (NCT02203773) e no estudo confirmatório VIALE-a, randomizado de fase 3 (NCT02993523), a combinação de Venetoclax (Ven) e azacitidina (Aza) levou a altas taxas de remissão completa e maior sobrevida global (SG) frente a Aza isoladamente (mediana de SG de 14,7 meses vs 9,6 meses) no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recém-diagnosticados que são inelegíveis para quimioterapia intensiva (CI). No ASH 2022 análise post hoc buscou correlacionar resultados clínicos com determinantes citogenéticos e moleculares.

  • Viale-a confirma benefício de SG de longo prazo com venetoclax na LMA

    keith pratzKeith W. Pratz (foto), médico da Divisão de Hematologia e Oncologia do Abramson Cancer Center, da Universidade da Pennsylvania, apresentou no ASH 2022 nova análise do estudo de fase 3 VIALE-a, avaliando venetoclax (Ven) em combinação com azacitidina (Aza) no tratamento de pacientes com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) recém-diagnosticados inelegíveis para quimioterapia intensiva, agora após a ocorrência de 100% dos eventos de sobrevida global pré-planejados no braço de intervenção. A análise do VIALE-a com 2 anos de acompanhamento confirma o benefício de sobrevida a longo prazo para pacientes tratados com Ven+Aza, sem novos achados de segurança.

  • Exposição ao venetoclax, eficácia e segurança no mieloma múltiplo recidivado/refratário

    mieloma multiploEm pacientes com mieloma múltiplo recidivado/refratário t(11;14)-positivo, a exposição a doses mais elevadas de venetoclax resultou em eficácia melhorada sem aumento nos eventos de segurança em comparação com a exposição a doses mais baixas. Os resultados são de análise apresentada no ASH 2022 que buscou avaliar a relação exposição-resposta de venetoclax em um estudo de fase 1/2 (NCT01794520) avaliando a monoterapia de venetoclax e em combinação com dexametasona nessa popualçao de pacientes para informar a seleção de dose do estudo de Fase 3 CANOVA (NCT03539744).

  • Mundo real: tempo da leucaférese até a infusão em pacientes com LBCL tratados com axi-cel

    axi cel lbclEm comparação com outras CAR T cells, axicabtagene ciloleucel (axi-cel) teve um tempo médio de espera mais curto desde a leucaférese até a infusão (vein-to-vein time;mundo real: axi-cel, 28 dias versus tisagenlecleucel, 45 dias; ensaio clínico: lisocabtagene maraleucel, 37 dias; Riedell et al. Transplant Cell Ther 2022; Abramson et al. Lancet 2020). Estudos anteriores sugerem que a redução do tempo de espera está associada ao aumento da eficácia (Chen et al. Value Health 2022). Agora, estudo apresentado no ASH 2022 avalia o impacto real do vein-to-vein time nos resultados de axi-cel em pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) recidivado/refratário.

  • Epcoritamab mostra eficácia e segurança no linfoma de grandes células B

    sangueEpcoritamab, um anticorpo CD3xCD20 biespecífico administrado por via subcutânea (SC), demonstrou potente atividade antitumoral como agente único e em combinação. Os resultados da coorte de expansão EPCORE NHL-1 LBCL demonstraram eficácia clinicamente significativa em uma população altamente refratária, com perfil de segurança gerenciável, consistente com achados anteriores (Thieblemont et al, EHA 2022). No ASH 2022, os pesquisadores apresentaram dados adicionais de eficácia e segurança de epcoritamab na coorte de expansão envolvendo pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) do estudo de fase 2 EPCORE NHL-1 (NCT03625037).

  • Ibrutinibe + venetoclax de primeira linha em pacientes com LLC após MRD indetectável

    john allanA combinação de ibrutinibe + venetoclax no tratamento de primeira linha continua a fornecer respostas clínicas profundas e duradouras em pacientes com leucemia linfocítica crônica. Os resultados são de análise do estudo CAPTIVATE apresentada por John N. Allan (foto), do Weill Cornell Medicine, no ASH 2022, com resultados de eficácia e segurança com mediana de 56 meses (intervalo, 25–68) de acompanhamento (mediana de 41 meses após a randomização).

  • Follow up de 4 anos de venetoclax e ibrutinibe em primeira linha em pacientes com LLC

    nitin jainA combinação de ibrutinibe e venetoclax é uma terapia eficaz para pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). Pesquisadores relataram anteriormente os resultados da coorte de primeira linha de um estudo de fase II da combinação para pacientes com LLC de alto risco (Jain, NEJM 2019, JAMA Oncology 2021). No ASH 2022, Nitin Jain (foto) do MD Anderson, apresentou dados atualizados para 120 pacientes do estudo (80 pacientes na coorte original publicada e 40 pacientes em uma coorte de expansão) com um acompanhamento médio de 4 anos.

  • Estudo brasileiro mostra resultados de isatuximabe no mieloma múltiplo recidivado

    marcelo capra bxMarcelo Capra (foto), do Centro Integrado de Hematologia e Oncologia do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, é primeiro autor de análise de subgrupo do estudo randomizado de Fase 3 (IKEMA) apresentada no congresso da Sociedade Americana de Hematologia (ASH 2022), que avaliouisatuximabe maiscarfilzomibe edexametasona no tratamento do mieloma múltiplo recidivado, de acordo com as linhas prévias de tratamento. Os resultados apresentados são consistentes com o benefício observado na população geral do estudo IKEMA e apoiam ainda mais Isa-Kd como um tratamento padrão para pacientes com MM recidivado.

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