Durante uma era, o tratamento de pacientes com linfoma de Hodgkin clássico foi caracterizado pelo uso disseminado de doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina. Para identificar a morbi-mortalidade desse regime, Dores et. al. analisaram dados de mais de 20 mil pacientes de diferentes registros de câncer dos Estados Unidos, em mais de 15 anos de acompanhamento. “Coletivamente, os dados de base populacional confirmam relatos anteriores, mostrando aumento significativo na mortalidade não relacionada ao linfoma entre os sobreviventes”, destacam os autores, em artigo no Journal of Clinical Oncology (JCO).