Depois de demonstrar benefício de sobrevida global com a quimioterapia de 6 meses com fluorouracil, leucovorina, irinotecano e oxaliplatina (FOLFIRINOX) sobre a gencitabina no câncer de pâncreas metastático, pesquisadores franceses reportam novos dados da série PRODIGE, agora com resultados da neurotoxicidade relacionada à oxaliplatina avaliada em um regime intermitente (stop and go) e em uma estratégia sequencial. Os resultados apoiam a desintensificação da quimioterapia nessa população de pacientes. "A mensagem principal é que a gente não precisa manter tratamento pleno nos pacientes para garantir benefício a longo prazo, pode introduzir a oxaliplatina se possível no futuro", analisa Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Centro de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).