Depois da aprovação do anti PD-L1 avelumabe (Bavencio®) em monoterapia para o tratamento de pacientes com carcinoma de células de Merkel metastático, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a indicação de avelumabe para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma de células renais avançado (RCC), em associação com axitinibe1. A decisão da Anvisa foi anunciada em novembro de 2019 e é baseada nos resultados do JAVELIN RENAL 101, ensaio que demonstrou ganho significativo de sobrevida livre de progressão em pacientes que receberam avelumabe mais axitinibe como tratamento de primeira linha na doença avançada, independentemente da expressão de PD-L1.
Este estudo randomizado internacional de Fase III comparou avelumabe mais axitinibe com o inibidor de tirosina-quinase sunitinibe em pacientes com RCC avançado sem tratamento sistêmico prévio. Os resultados da análise interina foram reportados no New England Journal of Medicine, em artigo de Motzer et al.2, e mostram que avelumabe reduziu em 39% o risco de progressão ou morte em pacientes com PD-L1 ≥ 1% (HR 0,61; P <0,001). A combinação com avelumabe também prolongou em mais de 5 meses a mediana de SLP na população geral, independentemente do status de PD-L1 (HR: 0,69; p<0,001), assim como duplicou a taxa de resposta.
“A maioria dos pacientes com diagnóstico de carcinoma renal tem componentes de células claras e apresenta anormalidades genéticas que levam à produção excessiva do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator-chave para a angiogênese”, descreve a publicação na NEJM. No entanto, Motzer et al. destacam que embora o TKI VEGFR sunitinibe seja um padrão de terapia de primeira linha para RCC avançado, muitos pacientes têm resistência ao uso de antiangiogênicos e progridem ao tratamento com esses medicamentos.

Artigo de Natalia Campacci (foto), enfermeira do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) analisa, do ponto de vista psicossocial, mulheres em risco para Síndrome de Câncer de Mama e Ovário Hereditário que chegam pela primeira vez ao serviço de Oncogenética no momento pré-aconselhamento genético. A geneticista Edenir Inêz Palmero é autora sênior do trabalho.
Recentemente foram apresentados na ASCO 2017 os resultados dos dois mais esperados estudos em câncer de endométrio: um com foco na doença inicial de risco intermediário alto/alto risco (PORTEC 3) e o outro na doença localmente avançada (GOG 258). Quem comenta é o oncologista Eduardo Paulino, membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (GBTG/EVA) e médico do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.
Pedro Moraes (foto), oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), do Grupo Oncoclínicas, e médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, discute como o uso de neoadjuvância pode ajudar a selecionar melhor a terapia adjuvante no câncer de mama com receptores hormonais positivos HER2 negativo, de acordo com o tipo de resposta obtida na primeira fase do tratamento.
Apesar da reduzida disponibilidade de tratamentos aprovados para o câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) e de seu prognóstico reservado principalmente na doença extensa refratária, o desenvolvimento de novas drogas-alvo e o advento da imunoterapia no tratamento do câncer tem modificado o cenário nesse grupo de pacientes. O assunto é tema do artigo das oncologistas Clarissa Baldotto (foto) e Mariana Monteiro, do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.
O cirurgião oncológico Raphael Araújo (foto), médico da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e do Hospital Israelita Albert Einstein, é primeiro autor de artigo exclusivo que analisa se a terapia neoadjuvante melhora os resultados de sobrevida em pacientes com câncer de pâncreas ressecável. O trabalho conta com a colaboração da médica especialista em radioterapia Ana Carolina Pires de Rezende e do oncologista clínico Diogo Bugano.
Reexpor o paciente a terapias prévias traz benefício no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC)? O debate é tema do artigo da oncologista Aknar Calabrich (foto), membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT).
Em mais um artigo da série sobre Emergências em Oncologia, o oncologista Luiz Alberto Mattos (foto), professor do Departamento de Medicina Clínica e chefe do Serviço de Oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e acadêmicos de medicina da instituição, abordam a síndrome da compressão medular. Confira.
Primeiro trabalho a demonstrar benefício da neoadjuvância na sobrevida do câncer de esôfago, o estudo CROSS (ChemoRadiotherapy for Esophageal cancer followed by Surgery Study) é tema do artigo de Daniel Fernandes (foto), cirurgião oncológico, mestre em oncologia do INCA e professor de cirurgia oncológica da UNIGRANRIO.
Em artigo exclusivo, o ginecologista Jesus Paula Carvalho (foto), Professor Livre Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Chefe da Equipe de Ginecologia no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), discute preservação de fertilidade no câncer de endométrio.
A eficácia da utilização de anticorpos anti-EGFR no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células de histologia escamosa é o tema do artigo do médico Daniel Vilarim Araújo (foto), oncologista clínico do A.C. Camargo Cancer Center e do Hospital de Base de São José do Rio Preto.
O oncologista Max Mano (foto), coordenador do Grupo de Câncer de Mama no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e médico do Hospital Sírio Libanês; e Rudinei Linck, médico residente em oncologia clínica pelo Hospital Sírio Libanês, abordam em artigo os subtipos moleculares em câncer de mama e sua importância para a tomada de decisões clínicas.
Publicado na revista Oncoimmunology, estudo de pesquisadores brasileiros avalia o impacto das assinaturas imunológicas na sobrevida de pacientes com glioblastomas. Em artigo exclusivo, os autores do trabalho Martín Bonamino (foto), pesquisador do Instituto Nacional de Cancer (INCA) e da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), e Guido Lenz, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), comentam os principais resultados.
A necessidade de reduzir os riscos de interação medicamentosa e toxicidade nos pacientes oncológicos em cuidados de final de vida é tema do artigo dos médicos Luiz Agenor Poletto Gazzi (foto), Patrícia Bottamedi Ratto e Ana Cecília Lessa, oncologistas da Santa Casa de São Carlos.
Estudo publicado no periódico Cancer Discovery foi um dos primeiros trabalhos a demonstrar, em um grande número de pacientes, a capacidade da análise do sequenciamento do DNA circulante (cfDNA, do inglês cell-free DNA) de reproduzir a variabilidade genética e heterogeneidade intratumoral presente no tecido tumoral de pacientes com câncer colorretal avançado. Os resultados do trabalho são tema de artigo do biólogo molecular Gabriel Macedo (foto), pesquisador e membro do Programa de Medicina Personalizada do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
A abordagem neoadjuvante nos tumores de pulmão localmente avançados estádio III é tema de artigo exclusivo do médico Carlos Henrique A. Teixeira (foto), oncologista clínico do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Centro Paulista de Oncologia (CPO), do Grupo Oncoclínicas.
José Carlos Sadalla (foto), médico do setor de ginecologia oncológica do ICESP, discute critérios da citorredução primária no câncer de ovário e enfoca quando e para quem indicar a quimioterapia neoadjuvante.
Os mecanismos de resistência da célula tumoral à terapia anti-HER2 são tema do artigo exclusivo do oncologista Márcio Debiasi e colegas. Debiasi (foto) é Diretor Científico do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), preceptor do serviço de oncologia do Hospital São Lucas da PUCRS e oncologista do Hospital do Câncer Mãe de Deus.
Revisão publicada em junho no New England Journal of Medicine faz uma atualização crítica das práticas e recomendações de rastreamento do câncer colorretal. Os oncologistas Rachel P. Riechelmann (foto) e Celso Abdo Mello, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam para o Onconews. "É de suma importância termos políticas nacionais de rastreamento, diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal, pois em muitos casos a cura é possível", afirmam os autores.
Em artigo exclusivo, o cirurgião José Carlos Sadalla (foto), médico do setor de ginecologia oncológica do ICESP, discute o tratamento preservador da fertilidade para pacientes com câncer de ovário em diferentes estágios da doença.





