Para mulheres na pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+), a duração mais eficaz da terapia adjuvante com um inibidor da aromatase permanece incerta. Agora, estudo de Gnant e colegas publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) demonstrou que em pacientes que receberam 5 anos de terapia endócrina adjuvante, a terapia hormonal por mais 5 anos não proporcionou benefício em comparação com o tratamento por 2 anos, e foi associado a um risco maior de fratura óssea. "Estudos como ABCSG-16 enfatizam a importância de se evitar o uso reflexivo e automático de longas durações de inibidores da aromatase para pacientes com tumores de mama RE-positivo com um risco anatômico de recorrência médio ou baixo, principalmente os pacientes com doença linfonodo-negativo", avalia o professor Antonio Wolff (foto), chefe da unidade de ensaios clínicos do Programa de Câncer de Mama da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA.