Atrasos no tratamento são comuns no carcinoma espinocelular do ânus e canal anal (SCCA, da sigla em inglês), refletindo a toxicidade da quimiorradiação (QRT). Estudo que investigou os efeitos da duração da radioterapia na sobrevida global de pacientes com SCCA tratados com QRT publicou os resultados, em artigo de Mehta et al., no Journal of Gastrointestinal Oncology. “Artigos como este vêm reforçar o conceito de que tecnologia bem empregada pode salvar vidas, promover melhor qualidade de vida nas pessoas tratadas e com relação de custo-efetividade plenamente justificada", avalia Rodrigo Hanriot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.