O agente experimental pyrotinib, um inibidor da tirosina quinase do receptor pan-HER, mostrou atividade antitumoral promissora e tolerabilidade aceitável em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ em estudos iniciais de Fase I/II. Agora, a ASCO 2019 mostrou resultados de Fase III do estudo com pyrotinib conduzido pelo grupo chinês, em apresentação de Zefei Jiang dia 4 de junho.

O brasileiro Ramón Andrade de Mello (foto) foi chair de uma sessão educacional apresentada sábado, 2 de junho, na ASCO 2019, que debateu o papel da imuno-oncologia em tumores esofagogástricos (Should Immunotherapy Change the Practice for Esophageal and Gastric Cancer in the Near Future?) O oncologista também é primeiro autor de artigo publicado no Educational Book. “Nossa revisão aborda o uso atual e as evidências de ICIs para o tratamento do câncer EG avançado e implicações para a prática clínica”, descrevem os autores.
Destacado para apresentação oral na segunda-feira, 3 de junho, o estudo SOLO 3 mostra resultados de olaparibe em monoterapia versus terapia de escolha do médico no câncer de ovário recorrente sensível à platina. O estudo tem a participação do Instituto COI de Educação e Pesquisa.
Estudo do Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, comparou cirurgia laparoscópica e cirurgia aberta para metástases hepáticas em pacientes com câncer colorretal. O cirurgião oncológico Héber Ribeiro (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) comenta o trabalho.
O estudo CATNON, de Fase III, randomizou 751 pacientes adultos com diagnóstico recente de glioma anaplásico não-codeletado para receber radioterapia de 59,4 Gy (RT) isolada; a mesma dose de RT com temozolomida concomitante (concTMZ); RT com 12 ciclos de temozolomida adjuvante (adjTMZ) ou o mesmo padrão de RT associado a ambos concTMZ e adjTMZ (doi: 10.1016 / S0140-6736 (17) 31442-3). Agora, análise apresentada na 55ª ASCO apresentou o status de metilação do MGMT (MGMTmeth) e o status da mutação de isocitrato desidrogenase 1 e 2 (IDH) em gliomas, correlacionando o perfil molecular com os resultados clínicos obtidos.
O câncer urotelial permanece com limitadas opções terapêuticas no cenário localmente avançado ou metastático. Agora, uma nova promessa vem do anticorpo conjugado enfortumab-vedotin, que anunciou resultados encorajadores de estudo Fase II (EV-201) com uma primeira coorte de pacientes, mostrando taxa de resposta objetiva de 44% (LBA4505). O investigador principal é Daniel Petrylak (foto), do Yale Cancer Center.
O tratamento de primeira linha com a combinação de dabrafenibe e trametinibe prolongou a sobrevida livre de progressão (SLP) e sugeriu ganho de sobrevida global (SG) em pacientes com melanoma BRAF V600 mutado, com doença metastática ou irressecável. É o que confirmam os resultados de uma análise agrupada, com 5 anos de seguimento, apresentados em Sessão Oral na ASCO 2019 (Abstract 9507), a partir dos estudos Fase III COMBI-d e COMBI-v.
Estudo realizado pelos oncologistas André Murad e José Cláudio Casali e selecionado para publicação eletrônica na ASCO 2019 demonstrou a biopsia líquida por Digital Droplet PCR (dd-PCR) é um método altamente sensível e pode ser usado de rotina para detectar variações genômicas e determinar terapias-alvo em pacientes com tumores sólidos avançados variados.
Os desafios e soluções da vacinação contra o HPV na América Latina foram tema da apresentação da oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), durante a Educational Session da ASCO 2019. “Embora a América Latina tenha um histórico de alta cobertura vacinal, com sólidos programas nacionais de imunização, os programas de vacinação contra o HPV correm o risco de ser uma ferramenta eficiente, porém subutilizada, na América Latina”, afirma Angélica.





