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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

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DESTINY-Breast02: dados de qualidade de vida reforçam benefício de trastuzumabe deruxtecana

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Análise dos resultados relatados pelos pacientes (PROs) no estudo DESTINY-Breast02 publicada no Lancet Oncology demonstrou que a qualidade de vida foi mantida ao longo do tempo com trastuzumabe deruxtecana ((Enhertu®, Daiichi-Sankyo/AstraZeneca) em comparação com o tratamento de escolha do médico em pacientes com câncer de mama metastático ou irressecável HER2-positivo previamente tratados com trastuzumabe emtansina (T-DM1). "Próximo a 5 anos de tratamento os pacientes tratados com trastuzumabe de...

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Trastuzumabe deruxtecana mostra resultados no cenário pan-tumoral

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Trastuzumabe deruxtecana demonstrou atividade antitumoral em vários tipos de tumores com mutações ativadoras de HER2, com respostas duradouras em pacientes fortemente pré-tratados, sem novos sinais de segurança. É o que mostram resultados de estudo de fase II publicados por Bob T. Li (foto) e colegas no Lancet Oncology, com achados que apoiam trastuzumabe deruxtecana no cenário pan-tumoral.

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Variação geográfica de exposições mutagênicas em genomas de câncer renal

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Estudo de Senkin et al. sequenciou 962 amostras de câncer renal de células claras (CCRcc) de pacientes selecionados em 11 países, com o objetivo de explicar as profundas variações geográficas na incidência do CCRcc. O trabalho foi publicado na Nature e tem participação de diferentes centros e pesquisadores brasileiros, incluindo a geneticista Patrícia Prolla (foto), com resultados que indicam a existência de múltiplas exposições mutagênicas, geograficamente variáveis.

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DESTINY-Breast03: análise exploratória mostra superioridade de T-DXd versus T-DM1

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Análise exploratória do estudo DESTINY-Breast03 publicada no ESMO Open  demonstrou que o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo, AstraZeneca) conferiu benefício significativo em comparação com tratstuzumabe emtansine (T-DM1) no tratamento de segunda linha de pacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo (HER+), com ou sem metástases cerebrais clinicamente inativas/assintomáticas. A oncologista Vanessa Petry (foto) comenta...

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Atualização Científica

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O oncologista Roberto de Almeida Gil assume a direção-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA) com metas bem definidas: reforçar o protagonismo do INCA não apenas na assistência oncológica, mas como formulador e executor de políticas públicas para a prevenção e controle do câncer. Graduado em medicina pela Escola Médica do Rio de Janeiro da Universidade Gama Filho, em 1977, fez especialização em Oncologia Clínica pelo INCA, concluída em 1981. Ainda no INCA, chefiou o Serviço de Oncologia Clín...

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Heranças e promessas

BALANCO_PULMAO_horiz_bx.jpgA expectativa por novas drogas-alvo continua, a imunoterapia cresce e a seleção de pacientes é fator crítico no tratamento.

O câncer de pulmão permanece como patologia responsável por altas taxas de incidência e morbidade e, apesar de todo o progresso no diagnóstico e caracterização molecular, a maioria dos pacientes apresenta doença avançada e irressecável ao diagnóstico. A boa notícia é que os avanços continuam e parcela dos pacientes já se beneficia dessas inovações.

Em 2014, o aguardado estudo britânico, o National Lung Screening Trial (NLST) mostrou que a triagem com tomografia computadorizada de baixas doses (TC) é superior à radiografia de tórax na redução da mortalidade pela doença e é custo-efetiva. O estudo foi liderado por William C. Black e colegas, publicado na edição de 6 de novembro do New England Journal of Medicine.

Em pequenos tumores, a ressecção continua como tratamento de escolha e a cirurgia videoassistida (VATS, do inglês Video-Assisted Thoracic Surgery) ganha espaço, na tendência da abordagem minimamente invasiva.

Para pacientes idosos, não candidatos à cirurgia, estudo publicado em 2014 na edição online de 15 de outubro do JAMA Surgery trouxe a maior base de evidências em escala populacional e mostrou o papel da radioterapia estereotáxica ablativa nesse subgrupo.

Outro saldo das inovações é o corpo crescente de evidências demonstrando que os subtipos moleculares de câncer de pulmão podem influenciar a decisão terapêutica. Mutações em vários oncogenes (AKT1, ALK, BRAF, EGFR, HER2, KRAS, MEK1, MET, NRAS, PIK3CA, RET e ROS1) são responsáveis por induzir e sustentar a tumorigênese no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC).

No cenário da doença avançada, o uso de inibidores de tirosina-cinase continua a ser o padrão de cuidados para pacientes com mutações EGFR ou fusão ALK, com altas taxas de resposta (60% -70%) e impacto na sobrevida livre de progressão. Não há um painel universal, mas a seleção molecular mostra que a terapia personalizada tem cada vez mais lugar no tratamento do CPNPC. No entanto, a resistência adquirida aos inibidores de tirosina-cinase ainda é um desafio.

A combinação com antiangiogênicos requer novas evidências, mas em 2014 o estudo japonês (JO 25567) que comparou erlotinibe com ou sem bevacizumabe demonstrou diferença de 6,3 meses na sobrevida livre de progressão com o esquema de combinação (P = 0,0015; HR = 0,54).

A imunoterapia também se anuncia como importante opção de tratamento. Agentes como ipilimumabe, um anticorpo humanizado anti CTLA-4, e aqueles que bloqueiam a proteína programada para matar (PD-1) e seus ligantes (PD-L1) têm demonstrado resultados encorajadores e novas evidências são aguardadas com expectativa em 2015.

No ELCC de 2014, o maior encontro sobre câncer de pulmão da Europa, o grupo liderado por Armida D’Incecco, do Istituto Toscano dei Tumori, em Livorno, Itália, mostrou que a combinação de imunoterápicos com drogas-alvo pode ter lugar em CPNPC. Este estudo demonstra que o bloqueio de PD-1 e PDL-1 pode resultar em benefícios duradouros, com taxas de resposta global de 20% a 25% e provavelmente esses agentes se tornarão parte da prática diária para o câncer de pulmão não-pequenas células, em um futuro próximo.
Os esforços em torno de uma vacina capaz de gerar respostas imunes também prosseguem. 

Clarissa Mathias
Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT)





 


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Subanálise do ensaio RAPIDO publicada no European Journal of Cancer é o primeiro relatório que comparou em um ambiente randomizado os resultados oncológicos de pacientes com câncer retal localmente avançado que atingiram resposta patológica completa após terapia neoadjuvante total e após o tratamento padrão. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em recorrência locorregional e metástases à distância em toda a coorte RAPIDO após 5 anos de acompanhamento, em contraste com rela...

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