Estudo de fase II apresentado na ASCO traz dados encorajadores do anti- FGFR erdafitinibe no carcinoma urotelial metastático. O estudo alcançou seu endpoint primário, com taxa de resposta objetiva de 40%, e foi selecionado para a sessão oral de geniturinário, em apresentação de Arlene O. Siefker-Radtke, do MD Anderson Cancer Center.

PRODIGE-7 é um estudo randomizado de fase III multicêntrico, desenhado para avaliar o papel da HIPEC após cirurgia citorredutora no tratamento do câncer colorretal. Os resultados foram destaque na ASCO, em apresentação oral na sessão GI de terça-feira, 5 de junho, e mostram que HIPEC não traz benefício de sobrevida (LBA3503). “O trabalho confirma a crença de que a HIPEC não é promissora no tratamento de implantes peritoneais de origem colorretal. No entanto, o estudo demonstrou que a citorredução isolada pode ter algum valor”, afirma o cirurgião oncológico Ademar Lopes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center.
Relatório inicial do estudo Atlas do Genoma de Células Circulantes (CCGA) fornece evidências preliminares de que um exame de sangue pode ser capaz de detectar câncer de pulmão em estágio inicial. O estudo foi um dos destaques do programa científico da ASCO 2018, apresentado na sessão oral da oncologia torácica (LBA 8501), e abre espaço para utilizar o cell-free DNA como ferramenta para o diagnóstico precoce do câncer. Quem analisa os resultados é André Marcio Murad (foto)*, coordenador do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP).
O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), responsável pelos serviços de Radioterapia dos Hospitais BP e BP Mirante, comenta estudo apresentado na ASCO 2018 que avaliou a radioterapia profilática em pacientes com câncer de mama com mutação BRCA 1/ 2 que recusaram mastectomia profilática. Outro estudo destacado na análise do especialista mostra que a radioterapia adjuvante piorou a sobrevida global no câncer de pulmão. “Esses achados sugerem que a melhora da curabilidade do câncer de pulmão operado está relacionada ao emprego de drogas mais efetivas e não ao emprego de radioterapia, mesmo com técnicas mais avançadas”.
O oncologista José Bines (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apresentou na ASCO os resultados do estudo NeoSAMBA, em sessão de pôster no sábado, 2 de junho. O estudo investiga se a sequência de antraciclina e taxano é importante na neoadjuvância do câncer de mama HER2- e os resultados mostram pela primeira vez ganho de sobrevida global com taxano inicial na doença localmente avançada. "O resultado mostra que fazer taxano antes de antraciclina na neoadjuvância em pacientes com grandes tumores levou a um aumento da sobrevida livre de doença e sobrevida global", afirmou Bines.





