04122024Qua
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2018

ASCO mostra promessas de anti- FGFR no câncer urotelial

BexigaEstudo de fase II apresentado na ASCO traz dados encorajadores do anti- FGFR erdafitinibe no carcinoma urotelial metastático. O estudo alcançou seu endpoint primário, com taxa de resposta objetiva de 40%, e foi selecionado para a sessão oral de geniturinário, em apresentação de Arlene O. Siefker-Radtke, do MD Anderson Cancer Center.

 Foram selecionados pacientes com carcinoma urotelial irressecável ou metastático com alterações de FGFR, ECOG 0-2, que progrediram durante ou após ≥ 1 linha de quimioterapia anterior ou ≤ 12 meses de quimioterapia adjuvante [neo], ou eram inelegíveis à cisplatina. O endpoint primário foi taxa de resposta objetiva (ORR, da sigla em inglês). Endpoints secundários incluíram sobrevida livre de progressão, sobrevida global e duração de resposta.

Resultados

96 pacientes foram tratados com mediana de 5 ciclos de erdafitinibe (ERDA), sendo 10% virgens de quimioterapia, 47% tratados com ≥ 2 linhas de tratamento anteriores, 80% com metástases viscerais. A análise mostra que o anti FGFR alcançou seu principal endpoint, com ORR de 42% (RECIST 1.1), sendo 3% de pacientes com resposta completa e 39% com resposta parcial. A taxa de controle da doença foi de 80%.

Os resultados da análise primária também mostram que erdafitinibe impactou a sobrevida livre de progressão, com mediana de 5,5 meses (95% CI, 4.2-6.0), e também promoveu ganho de sobrevida global, de 13.8 meses (95% CI, 9.8–NE). A mediana de duração de resposta foi de 5,6 meses (4,2-7,2).

Para os autores, os dados mostram que o tratamento com erdafitinibe produziu uma taxa de resposta robusta e foi tolerável, projetando-se como potencial opção em pacientes com carcinoma urotelial metastáticoou irressecável.

Agora, estudo de fase III já está em andamento. Informação do estudo clínico: NCT02365597

Referência: J Clin Oncol 36, 2018 (suppl; abstr 4503)

Sobre a apresentação deste estudo na ASCO 2018, assista em vídeo comentário de Igor Morbeck, oncologista clínico do Hospital Sírio-Libanês (DF) e professor de medicina da PUC de Brasília:


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