As conclusões do estudo britânico que sugerem benefícios do rastreamento do câncer de ovário foram publicadas no Lancet, na edição online de 17 de dezembro, e apontam “evidências encorajadoras”, com redução significativa na mortalidade com o rastreamento multimodal anual (MMS). "É um estudo muito importante, o maior já realizado no rastreamento de câncer de ovário. A principal inovação no desenho do estudo é não se ater apenas à dosagem do CA125, mas sim ao algoritmo que considera sua variação conjugada com outros fatores, como idade e histórico da paciente”, analisa Angélica Nogueira, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA).