O estudo de fase Ib KEYNOTE-028 mostrou resultados promissores em pacientes com câncer de mama politratadas, com uma reposta global modesta, mas aparentando ser mais duradoura do que com tratamentos quimioterápicos convencionais. “Os resultados do KEYNOTE-028 contrastam com taxas bem mais atraentes quando o pembrolizumabe é utilizado em primeira linha (ORR 23%; KEYNOTE086, S. Adams et al, ASCO 2017). Em conjunto, estes dados parecem indicar que o uso mais precoce da imunoterapia será o caminho a ser seguido. No momento, apesar de interessantes, os dados clínicos não justificam o emprego de imunoterapia como tratamento de resgate para pacientes com câncer de mama com falha a tratamentos prévios, exceto no contexto de um estudo clínico”, afirma o oncologista Max Mano (foto), coordenador de pesquisa clínica do Hospital Sírio-Libanês.