Bottom-Line
Os índices prognósticos no câncer de mama tradicionais incluem o Nottingham Prognostic Indicator (NPI), os critérios de St. Gallen, as diretrizes de consenso do NIH e o Adjuvant!Online, todos baseados em critérios clínicos do tumor e paciente. O advento da tecnologia genômica permitiu o desenvolvimento de novos testes baseados na biologia. Ao contrário dos fatores prognósticos anatômicos, os testes genômicos podem apresentar uma interação entre a natureza dos genes incluídos em um perfil específico e o benefício da terapia sistêmica. Estes podem ser avaliados por plataformas avançadas como Oncotype, MammaPrint, BCI, entre outros, que tentam através do estudo genômico do tumor mostrar se o paciente teria benefício ou não em certas terapias propostas na rotina oncológica. A utilização das assinaturas genômicas auxilia de maneira substancial a decisão da terapia adjuvante, mas o custo destes testes ainda é elevado, o que dificulta o acesso e limita seu uso na prática diária.
André Mattar (foto) é mastologista e Diretor do núcleo de Oncologia Clínica e Assistente do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Pérola Byington.