Oncologia Mamária

Entre os dias 26 e 28 de maio a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) realiza, em São Paulo, a Jornada Brasileira de Oncoplástica e o VI Curso de Oncoplastia Mamária.

Dia 4 de maio, às 18h, o Departamento de Mastologia da Associação Paulista de Medicina (APM) realiza reunião científica para promover troca de experiências e derrubar antigos dogmas no tratamento do câncer de mama.

Estudos randomizados e vários estudos observacionais têm demonstrado o impacto da mamografia na redução da mortalidade por câncer de mama.Rastreamento mamográfico continua padrão na prevenção secundária e investigação diagnóstica inova com mamografia com contraste e em versão 3D.

A adição de um inibidor da aromatase ao tratamento neoadjuvante com docetaxel, carboplatina, trastuzumabe (herceptin) e pertuzumabe (perjeta) não teve impacto na porcentagem de pacientes com câncer de mama HER2+, HR+ que tiveram uma resposta patológica completa (pCR). Os dados do estudo de fase III NRG Oncology/NSABP B-52 foram apresentados no 2016 San Antonio Breast Cancer Symposium.

Martine Piccart, diretora do Jules Bordet Institute, na Bélgica, destaca a necessidade de identificar novos biomarcadores para orientar estratégias de tratamento.

Estudo realizado na Universidade McGill sugere que a triagem para o receptor de prolactina em mulheres com câncer de mama triplo negativo indica pacientes com melhor prognóstico. Os pesquisadores analisaram dados de 580 mulheres com câncer de mama triplo negativo e identificaram que aquelas que expressaram receptor de prolactina tiveram maior sobrevida. Os resultados foram publicados em agosto na Scientific Reports (Nature).

Cícero Urban (foto), coordenador do departamento de cirurgia oncoplástica e reparadora da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) fala do Consenso em Cirurgia Oncoplástica e Reparadora da Mama, com a proposta de melhorar os índices de reconstrução mamária no Brasil.

O Centro de Estudos e Pesquisas Dr. José Focchi do SalomãoZoppi Diagnósticos realiza dia 26 de outubro, a partir das 19h30, o curso Mastologia para Ginecologistas. Em pauta, os prós e contras do rastreamento mamográfico; como reconhecer mulheres de alto risco e conduzir o rastreamento; quando e como indicar a biópsia percutânea; e BI-RADS na prática clínica.

O 19º Congresso Brasileiro de Mastologia e a 12ª Jornada Paulista de Mastologia acontecem simultaneamente, em São Paulo, entre os dias 5 e 8 de outubro. O evento conta ainda com o 4º Scientific Interchange Meeting – Grupo Oncoclínicas & Dana-Farber Cancer Institute.

A Associação Paulista de Medicina realiza no dia 15 de setembro, a partir das 18h, a Reunião Científica de Mastologia, com transmissão ao vivo pela internet.  A reunião será multidisciplinar, com enfoque no tratamento da axila no câncer de mama.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação para o medicamento pertuzumabe (Perjeta®), agora como tratamento neoadjuvante no câncer de mama HER2-positivo localmente avançado, inflamatório ou em estágio inicial com elevado risco de recorrência (tumores maiores que 2 cm de diâmetro e/ou linfonodo positivo).

O FDA concedeu a designação Breakthrough Therapy para a quinase dependente de ciclina seletiva (CDK4/6) LEE011 (ribociclibe), em combinação com o letrozol, para o tratamento de câncer de mama metastático HR+/ HER2-.

Um anticorpo monoclonal biossimilar ao trastuzumabe apresentou na ASCO 2016 dados de eficácia e segurança que atestam a comparabilidade do anti-HER2 com o agente Herceptin®. O anticorpo identificado como MYL-14010 foi avaliado pelo estudo randomizado de fase III HERITAGE. Os dados finais mostram que as taxas de resposta foram comparáveis entre as mulheres tratadas com trastuzumabe e àquelas tratadas com MYL-14010, assim como não houve diferença significativa nos perfis de segurança.

O estudo de fase III PALOMA-2, duplo-cego, randomizado, confirmou o benefício clínico e a segurança da combinação de palbociclib e letrozol em pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado ER+/HER2- que não receberam terapia sistêmica prévia para a doença avançada. Os resultados que serão apresentados na segunda-feira, 6 de junho, na ASCO 2016 (abstr 507), mostram que a mediana de sobrevida livre de progressão foi de 24,8 meses para o tratamento combinado em comparação com 14,5 meses para o letrozol isolado.

Artigo de Luca Gianni e colegas publicado no Lancet Oncology traz os resultados de 5 anos de análise do estudo de fase II NeoSphere, que avaliou o uso combinado de pertuzumabe e trastuzumabe neoadjuvante em pacientes com câncer de mama HER2 positivo localmente avançado em comparação com aqueles que receberam trastuzumabe e docetaxel após a cirurgia. O artigo traz os desfechos secundários do NeoSphere, com dados de sobrevida livre de progressão, sobrevida livre de doença e perfil de segurança.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o I Simpósio de Mastologia SBM/INCA acontece dia 6 de maio, no INCA, Rio de Janeiro. O tema principal será ‘Carcinoma Localmente Avançado ’.

A Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Rio de Janeiro - promove dias 15 e 16 de julho o 6° Simpósio Internacional de Mastologia Rio (SIM RIO 2016). O evento reúne especialistas nacionais e internacionais para discutir temáticas atuais e recorrentes com novos estudos de casos, palestras, debates e apresentação de pôsteres.

Entre os dias 23 e 24 de maio a Sociedade Brasileira de Mastologia promove a 7ª edição do Curso Internacional de Oncoplastia Mamária, em Orlando, Estados Unidos. O objetivo do curso é apresentar aos participantes todas as técnicas oncoplásticas, com suas indicações e limites. O evento tem descontos especiais para associados da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Adicionar carboplatina à quimioterapia neoadjuvante aumenta a sobrevida livre de doença em pacientes com câncer de mama triplo-negativo (85,5% versus 76,1%). É o que concluiu o estudo do GeparSixto apresentado por Gunter Von Minckwitz (foto), no San Antonio Breast Cancer Symposium 2015.

O estudo de fase II CALGB / Alliance 40603, apresentado no dia 8 de dezembro por William Sikov (foto), mostrou que alcançar resposta patológica completa (pCR) com tratamento neoadjuvante tem impacto nos resultados de sobrevida. Mais pacientes tratados com quimioterapia antes da cirurgia tiveram resposta patológica completa em relação aqueles que no momento da cirurgia tinham doença invasiva ou residual.