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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Gastrointestinal

  • Benchmark para cirurgia de exenteração pélvica no câncer retal

    Estudo que buscou definir referências globalmente aplicáveis para exenteração pélvica em pacientes com câncer retal primário localmente avançado (LARC) e recidivado (LRRC) estabeleceu 10 parâmetros que representam o melhor padrão de cuidados, a partir de indicadores de 16 centros mundiais altamente especializados. Os resultados estão no Annals of Surgery, em publicação ahead of print, com participação dos brasileiros Samuel Aguiar Jr e Tiago Bezerra (foto), do A. C. Camargo Cancer Center.

  • Análise agrupada e perfil genômico do adenocarcinoma do intestino delgado

    Análise agrupada de três bancos de dados mapeou dados clínicos, perfil genômico e status de mismatch repair (MMR) do adenocarcinoma do intestino delgado, buscando identificar correlações entre essas características e o impacto prognóstico. Os resultados estão em artigo de Aparício e colegas, no British Journal of Cancer.

  • TOPAZ-1: PROs de durvalumabe no câncer do trato biliar avançado

    Artigo de Burris et al publicado no Lancet traz resultados relatados pelos pacientes (PROs) do estudo TOPAZ-1, que avalia a adição de durvalumabe à gemcitabina e cisplatina em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “Os resultados sugerem que durvalumabe, gemcitabina e cisplatina são regimes de tratamento bem tolerados por essa população de pacientes”, afirmam os autores.

  • Sistema de notificação de citopatologia pancreaticobiliar

    Artigo de Barbara Centeno e colegas publicado na Cancer Cytopathology fornece uma visão abrangente do Sistema de Notificação de Citopatologia Pancreaticobiliar da Organização Mundial de Saúde (OMS), em edição que incorpora mudanças importantes na categorização de neoplasias benignas, neoplasias intraductais, neoplasias císticas mucinosas e neoplasias malignas consideradas de baixo grau, atualizando o Sistema PSC (Papanicolaou Society of Cytopathology).

  • Quimiorradioterapia definitiva no carcinoma espinocelular de esôfago localmente avançado

    Ensaio randomizado de fase 3 que comparou capecitabina ou capecitabina mais oxaliplatina (XELOX) com fluorouracil mais cisplatina (FP) na quimiorradioterapia definitiva no carcinoma espinocelular de esôfago localmente avançado irressecável (ESCC) mostrou que capecitabina ou XELOX não melhoraram a taxa de sobrevida global em 2 anos em relação ao regime FP.

  • Linfadenectomia hilar esplênica laparoscópica com preservação do baço no câncer gástrico proximal avançado ressecável

    Análise secundária post hoc de estudo randomizado que incluiu 536 pacientes com câncer gástrico proximal avançado ressecável mostrou que a gastrectomia total laparoscópica (GTL) com linfadenectomia hilar esplênica laparoscópica com preservação do baço (LSPSHL) versus GTL resultou em uma taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos de 63,9% vs 55,1%, diferença estatisticamente significativa. Esses achados apoiam a LSPSHL no câncer gástrico proximal avançado ressecável, em pacientes sem invasão tumoral na curvatura maior. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), Head do Centro de Referência em Oncologia Digestiva Alta e da Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center, comenta os resultados.

  • Aconselhamento nutricional contínuo e qualidade de vida de pacientes submetidos à gastrectomia

    O aconselhamento nutricional contínuo perioperatório e pós-operatório pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes submetidos à gastrectomia, além de prevenir a perda de peso corporal pós-operatória. É o que indicam os resultados de estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Okayama. O trabalho foi publicado no periódico Nutrition and Cancer.

  • Implicações da gravidez na NCM do pâncreas

    As neoplasias císticas mucinosas (NCM) do pâncreas expressam receptores hormonais e vários relatos de casos descrevem que NCM aumentam de tamanho durante a gestação e progridem para a degeneração maligna. Estudo multicêntrico que envolveu uma grande coorte de pacientes corrobora dados já reportados na literatura, até então de forma anedótica, confirmando a correlação entre a gestação e NCM perigestacional de alto grau.

  • Atualizações críticas em tumores neuroendócrinos: 9ª edição do AJCC

    Artigo de Chauhan et al. publicado na Cancer analisa a 9ª edição do American Joint Committee on Cancer (AJCC) em tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs), com atualizações críticas do sistema de estadiamento em GEP-NETs. Rachel Riechelmann, Diretora de Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center e conselheira da Sociedade Europeia de Tumores Neuroendócrinos, comenta a nova classificação.

  • Estudo propõe intervalo mais longo após a primeira colonoscopia com resultados negativos para câncer colorretal

    Quando uma segunda colonoscopia deve ser realizada após um primeiro exame com resultados negativos para adenoma colorretal, carcinoma in situ ou câncer colorretal? Estudo de coorte publicado no JAMA Oncology sugere que o intervalo padrão de 10 anos entre os exames de colonoscopia para câncer colorretal (CCR) poderia ser estendido para 15 anos em pacientes sem histórico familiar da doença e com resultados negativos no primeiro exame.

  • Sedentarismo e resultados no câncer colorretal

    A atividade física está inversamente associada aos resultados de morbidade e mortalidade em sobreviventes do câncer colorretal e pós-diagnóstico. É o que sugere estudo do comitê de especialistas do Global Cancer Update Programme (CUP Global), em análise que envolveu quase 100 mil indivíduos de 6 países.

  • FOWARC: estudo analisa RT pré-operatória no LARC de início precoce

    Análise post hoc do estudo FOWARC avaliou o papel da radioterapia pré-operatória no LARC de início precoce, comparando as características clinicopatológicas do câncer retal localmente avançado (LARC) de início precoce e tardio, bem como dados de longo prazo. Os resultados mostram que pacientes com LARC de início precoce podem não se beneficiar da radioterapia neoadjuvante na mesma medida que os pacientes com LARC de início tardio.

  • Estudo revela 136 supostos genes de suscetibilidade e 56 potenciais genes-alvo associados ao câncer colorretal

    Mapeamento entre populações de ascendência europeia e do leste asiático que envolveu mais de 254 mil pessoas representa um avanço significativo na compreensão dos processos genéticos e biológicos associados ao câncer colorretal (CCR), identificando 136 supostos genes de suscetibilidade e 56 candidatos a genes-alvo não relatados anteriormente para risco de CCR. O oncogeneticista José Cláudio Casali da Rocha (foto), Head da Oncogenética do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os resultados.

  • Câncer colorretal em Sergipe tem tendências crescentes de mortalidade

    A mortalidade por câncer colorretal no estado de Sergipe tem aumentado em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, refletindo a necessidade de melhorias na saúde pública, como mostra estudo de pesquisadores do Programa de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe, que tem como primeiro autor o médico proctologista Alex R. Moura.

  • IMMUNOREACT 7: uso regular de aspirina ativa vigilância imunológica no câncer colorretal

    Estudo que teve como objetivo analisar o efeito da aspirina no microambiente tumoral, na imunidade sistêmica e na mucosa saudável ao redor do câncer colorretal (CCR) mostrou que, além de seu mecanismo farmacológico clássico que envolve a inibição da inflamação, a terapia com aspirina também pode atuar a favor da prevenção e tratamento do câncer colorretal em estágio inicial, aumentando a vigilância imunológica.

  • Mortalidade por câncer de fígado cresce em todas as regiões brasileiras

    As doenças hepáticas são um problema de saúde sério e crescente em todo o mundo e impõem um fardo significativo aos sistemas de saúde. Artigo no Lancet Regional Health Americas mostra que a mortalidade por câncer de fígado cresce em todas as regiões brasileiras e é a causa mais comum de morte por doenças hepáticas nas regiões Sudeste, Sul e Norte.

  • Neoplasias neuroendócrinas gástricas em pauta

    A oncologista Rachel Riechelmann (foto) é coautora de artigo de revisão publicado na Nature Reviews que traça um panorama das neoplasias neuroendócrinas gástricas, discutindo características da doença, estratégias de tratamento e a importância de compreender a fisiopatologia molecular e clínica para melhorar o manejo e os resultados dos pacientes. “É necessário um grande esforço cooperativo para melhorar o conhecimento básico e o manejo clínico, bem como para identificar novas opções terapêuticas”, destacam os autores.

  • RAPIDO trial, mais problemas?

    Subanálise do ensaio RAPIDO publicada no European Journal of Cancer é o primeiro relatório que comparou em um ambiente randomizado os resultados oncológicos de pacientes com câncer retal localmente avançado que atingiram resposta patológica completa após terapia neoadjuvante total e após o tratamento padrão. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em recorrência locorregional e metástases à distância em toda a coorte RAPIDO após 5 anos de acompanhamento, em contraste com relatórios anteriores. Rodrigo Perez (foto), coordenador de cirurgia colorretal do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.

  • PRECEDE: consórcio global refina vigilância para indivíduos de alto risco de câncer pancreático

    O Consórcio de Detecção Precoce do Câncer de Pâncreas (PRECEDE) é uma colaboração multicêntrica internacional que realizou estudo de coorte prospectivo, com achados que fornecem suporte para aumentar o acesso à vigilância clínica em todo o mundo para indivíduos de alto risco de câncer pancreático. Os resultados estão em artigo de Zogopoulos et al., no periódico da National Comprehensive Cancer Network (NCCN).

  • Testes genéticos germinativos permanecem subutilizados no câncer pancreático

    As diretrizes recomendam testes genéticos germinativos para pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC). Infelizmente, a utilização desses testes permanece subutilizada, como alertam Klatte et al. no JCO Oncology Practice. Yuri Moraes (foto), médico geneticista do serviço de oncogenética do Américas Oncologia, discute os principais achados.

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