Mutações na isocitrato desidrogenase 1 (mIDH1) estão presentes em> 70% dos pacientes com gliomas de grau II / III, resultando na produção e no acúmulo de (R) -2-hidroxiglutarato, causando hipermetilação do DNA e promovendo a tumorigênese. Estudo destacado em sessão oral apresentou resultados do agente experimental olutasidenib, um inibidor seletivo da proteína IDH1 mutada (Abstract #:2505).

A maioria dos tumores oro e hipofaríngeos recém diagnosticados são tratados com quimiorradioterapia com intenção curativa, mas às custas de efeitos adversos com grande impacto na qualidade de vida. Este estudo da Cancer Research UK avaliou como o uso de dose ótima da radioterapia IMRT (Do-IMRT) pode reduzir a dose de RT nas estruturas relacionadas à disfagia/ aspiração, melhorando a função da deglutição comparada à dose padrão (S-IMRT). O radio-oncologista Daniel Przybysz* (foto), membro do Comitê de Radioterapia Avançada da International Association for the Study of Lung Cancer, comenta os resultados.
O uso de medicina integrativa e complementar é relativamente comum entre pacientes com câncer. Estudo brasileiro aceito no ASCO 2020 procurou definir o uso da prática por pacientes com câncer e investigar fatores que podem influenciar sua adoção. A oncologista Eliza Dalsasso Ricardo (foto) assina como primeira autora.
Resultados iniciais de estudo de Fase II apresentado no ASCO 2020 sugerem eficácia promissora de uma nova molécula (MK-6482) em pacientes com carcinoma renal de células claras com variação patogênica da doença de Von Hippel-Lindau. A taxa de sobrevida livre de progressão em 12 meses foi de 98,3% (Abstract #:
Pacientes com meningioma progressivo ou recorrente têm opções limitadas de tratamento. Estudo de fase II que avaliou pacientes com meningiomas grau I-III recorrentes ou em progressão destacou resultados de um novo agente experimental, o inibidor de FAK GSK2256098. Afinal, estamos prontos para a medicina de precisão no meningioma recorrente? (Abstract #:
Olaparibe é um inibidor da PARP aprovado para câncer de mama metastático HER2 negativo em pacientes portadores da mutação germinativa ou somática BRCA1 / 2. Estudo de Fase II apontado entre os destaques do programa científico da edição virtual do ASCO 2020 apresentou taxas de resposta encorajadoras com olaparibe como monoterapia nessa população de pacientes. Mutações gPALB2 e sBRCA foram preditoras de resposta em todos os subtipos (Abstract #:
Apresentação no ASCO 2020 trouxe dados atualizados de estudo de Fase II (VISION) que avaliou tepotinibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação MET (METex14). Os resultados foram publicados simultaneamente no
No câncer de mama inicial HER2+, o estudo PHERGain foi desenhado para avaliar a resposta metabólica precoce por PET-CT (F-PET) ao tratamento neoadjuvante com duplo bloqueio HER2 (HP), para permitir estratégias de redução da quimioterapia adaptadas à resposta do paciente.
A adição de durvalumabe (D) ao esquema de etoposídeo e cisplatina ou carboplatina (EP) com ou sem tremelimumab (T) confirmou benefícios como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células com doença extensa. É o que mostram resultados atualizados do estudo de Fase III CASPIAN, tema de sessão oral no ASCO 2020 (Abstract #:
Estudo de fase III de braço único (SAVOIR) avaliou o inibidor de MET savolitinibe em pacientes com carcinoma papilar de células renais (CCRP) versus sunitinibe, atual padrão de tratamento. Os resultados foram tema de sessão oral no ASCO 2020, em apresentação de Toni Choueiri (foto) (Abstract #:
Estudos observacionais demonstraram associação da aspirina e dos inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2) na redução do risco de pólipos colorretais e câncer. No ASCO 2020, os resultados do estudo CALGB/SWOG 80702, que avaliou o efeito do inibidor da COX-2 celecoxibe na redução do risco de recorrência no câncer de cólon em estágio III, não demonstrou melhoria significativa na sobrevida livre de doença ou na sobrevida global nesse grupo de pacientes.





