Análise primária do ensaio SOLO1 / GOG 3004 mostrou que o inibidor da PARP olaparibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão comparado ao placebo em pacientes com câncer de ovário avançado com mutação BRCA. Agora, análise post-hoc atualizada apresenta os dados de sobrevida livre de progressão do SOLO1, após 5 anos de acompanhamento, em artigo de Susana Banerjee e colegas, no Lancet Oncology. "A atualização do estudo SOLO 1 demonstra que o benefício derivado da terapia de manutenção de 2 anos com olaparibe nessa população de pacientes foi sustentado além do final do tratamento, estendendo a sobrevida livre de progressão mediana para os últimos 4 a 5 anos", observa o oncologista Elias Abdo (foto), chefe do Serviço de Oncoginecologia Clínica do ICESP-HCFMUSP e médico da Oncologia D`Or.