23112024Sáb
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Oncoginecologia

  • Ooforectomia bilateral reduz risco de morte por todas as causas em mulheres com mutações BRCA1/2

    yuri moraesA salpingo-ooforectomia bilateral preventiva é oferecida a mulheres com alto risco de câncer de ovário portadoras de uma variante patogênica em BRCA1 ou BRCA2. Estudo do Hereditary Breast Cancer Clinical Study Group que acompanhou cerca de 3 mil mulheres BRCA mutadas tratadas preventivamente mostrou que a ooforectomia foi associada a uma redução significativa na mortalidade por todas as causas. Yuri Moraes (foto), médico geneticista do serviço de Oncogenética do Américas Oncologia, comenta o trabalho.

  • Histerectomia simples não é inferior à cirurgia radical no câncer cervical de baixo risco

    Audrey NET OKEm pacientes com câncer cervical de baixo risco, a histerectomia simples não foi inferior à histerectomia radical no que diz respeito à incidência de recorrência pélvica em 3 anos e foi associada a menor risco de incontinência ou retenção urinária. Os dados foram relatados por Plante et al. na New England Journal of Medicine. “Este estudo muda a prática clínico-cirúrgica”, analisa Audrey Tsunoda (foto), cirurgiã do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto de Oncologia do Paraná, que comenta os resultados.

  • Cadonilimab mostra resultados no tratamento do câncer do colo do útero

    Colo Utero NET OKResultados de ensaio clínico de fase II que avalia o anticorpo cadonilimab combinado com o padrão de cuidados (quimioterapia +/- bevacizumabe) como primeira linha de tratamento no câncer do colo do útero recorrente/metastático foram publicados na Clinical Cancer Research, com dados encorajadores de sobrevida livre de progressão, altas taxas de resposta e de controle da doença.

  • Qualidade da dieta, risco e sobrevida no câncer de ovário

    nutricaoEstudo publicado no Journal of the National Cancer Institute (JNCI) investigou a associação entre a qualidade da dieta, risco e sobrevida do câncer de ovário em uma grande coorte prospectiva.

  • Obstrução ureteral associada ao câncer de ovário

    Renal 2018 NET OKPesquisadores do departamento de urologia da Universidade de Iowa revisaram o manejo da hidronefrose associada ao câncer de ovário para identificar o manejo ideal, preditores de resolução e o papel da cirurgia ovariana na hidronefrose. Os resultados estão em artigo de Faidley et al. na Urology.

  • Genotipagem do HPV no rastreio e prevenção do câncer

    juliana marcelo 2024Marcelo A. Soares (foto), do Programa de Oncovirologia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é autor sênior de estudo que comparou quatro metodologias para detecção e genotipagem do papilomavírus humano (HPV) e destaca como essa caracterização é uma ferramenta importante no rastreio e prevenção do câncer. A pesquisadora Juliana Domett Siqueira é a primeira autora do trabalho. 

  • MADONNA: caracterização molecular e epidemiológica do câncer endometrial no Brasil

    alexssandra santosAlexssandra Lima Siqueira dos Santos (foto), do INCA, é a principal investigadora do estudo MADONNA, que busca estabelecer a caracterização molecular e epidemiológica do câncer endometrial no Brasil. O estudo (NCT06014580) está aberto para recrutamento e prevê a inscrição de 282 participantes.

  • Consenso europeu publica recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário

    Eduardo PaulinoA Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica, a Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) e a Sociedade Europeia de Patologia realizaram uma conferência de consenso sobre câncer do ovário, envolvendo 46 participantes de 15 países da Europa, Ásia e EUA. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology com recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário inicial, avançado e recorrente. “O novo guideline da ESGO-ESMO-ESP inova em alguns pontos e reforça importantes tópicos no manejo do câncer de ovário”, diz o oncologista Eduardo Paulino (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que comenta o estudo.

  • Estudo avalia estratégias para aumentar o rastreamento do câncer do colo do útero

    rastreamento mulherEstudo publicado no JAMA Network mostrou que uma estratégia com kits de autocoleta do papilomavírus humano (HPV) enviados pelo correio (através de distribuição por mala direta ou opt-in) em comparação com a distribuição de materiais educativos isoladamente aumenta a adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero.

  • Citologia cervical e teste de HPV podem predizer recorrência da neoplasia intraepitelial cervical

    adeylson 23Estudo de Schuurman etal. no Lancet Oncology buscou estabelecer o valor preditivo da citologia cervical e do teste de papilomavírus humano (HPV) de alto risco para detectar neoplasia intraepitelial cervical recorrente de grau 2 ou pior (NIC2+; incluindo câncer cervical recorrente) após cirurgia preservadora de fertilidade. Adeylson Guimarães Ribeiro (foto), Diretor Adjunto de Informação e Epidemiologia da Fundação Oncocentro de São Paulo, analisa os resultados.

  • Abordagem cirúrgica multiprofissional no câncer de ovário

    sadalla 23 1Pacientes com câncer de ovário têm 70% menos probabilidade de morrer três anos depois de uma abordagem cirúrgica multidisciplinar, como aponta pesquisa publicada no periódico Annals of Surgical Oncology.O trabalho é da Escola de Medicina da University College Dublin e demonstra que sob a nova abordagem a taxa de mortalidade caiu de 64,5% para 24%. “Isto só reforça a importância de centros especializados no tratamento de câncer, com tumor boards para a discussão multidisciplinar”, diz o oncoginecologista José Carlos Sadalla (foto), que comenta os resultados.

  • DUO-E: nova estratégia no câncer de endométrio avançado

    andreia melo 2020 bxA combinação de imunoterapia com carboplatina/paclitaxel (CP) melhorou a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de endométrio avançado. Shannon N. Westin, do MD Anderson Cancer Center, apresentou no ESMO 2023 o estudo de fase 3 DUO-E, com resultados que demonstram benefício significativo da adição de durvalumabe ao padrão de primeira linha nesse cenário de tratamento, seguido da manutenção de durvalumabe ± olaparibe. O trabalho foi publicado simultaneamente no Journal of Clinical Oncology(JCO), em artigo com participação da oncologista Andreia Melo (foto).

  • INTERLACE: quimio de indução + quimiorradiação no câncer de colo do útero localmente avançado

    Eduardo PaulinoA quimioterapia de indução seguida de quimiorradiação melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão e sobrevida global em pacientes com câncer de colo do útero localmente avançado e deve ser considerada um novo padrão de tratamento. Os resultados são do estudo GCIG INTERLACE1, apresentado na Sessão Presidencial 2 do ESMO 2023. “Com a avaliação de um tratamento já utilizado na grande maioria dos hospitais públicos brasileiros, o resultado do INTERLACE tem o potencial de mudar a prática clínica também no Sistema Único de Saúde”, avalia o oncologista Eduardo Paulino (foto).

  • Estudo mostra a epidemiologia do câncer do colo do útero na América Latina

    grazi 23O câncer cervical afeta desproporcionalmente pacientes em países em desenvolvimento e é uma das principais causas de morte na América Latina (LATAM). Estudo que tem como primeira autora a oncologista brasileira Graziela Zibetti Dal Molin (foto) buscou mapear o panorama epidemiológico do câncer do colo do útero no continente, com achados que revelam baixas taxas de cobertura da vacinação contra HPV e do exame de Papanicolau.

  • ESMO 2023: estudos prometem mudar a prática da oncoginecologia

    gineco bxO congresso ESMO 2023, que acontece em Madri de 20 a 24 de outubro, deve apresentar em Sessão Presidencial estudos com potencial de mudar a prática clínica. É o caso de ensaios de fase 3 que estão entre os highlights do programa científico no câncer ginecológico, com novas terapias no câncer cervical, de endométrio e ovário. “São resultados que despertam entusiasmo ao responder a necessidades não atendidas em tumores ginecológicos”, diz Krishnansu S. Tewari, Diretor do Programa de Oncologia Ginecológica da Universidade da Califórnia.

  • Adesão às diretrizes em pacientes obesas com câncer de endométrio

    câncer endométrio bxEstudo que buscou avaliar a adesão às diretrizes da Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica (ESGO) no cuidado de pacientes com obesidade mórbida (índice de massa corporal (IMC) >40 kg/m2) relatou os resultados no International Journal of Gynecologial Cancers, destacando que a adesão às diretrizes internacionais para manejo cirúrgico foi significativamente menor para essas pacientes, especialmente no estadiamento linfonodal.

  • Olaparibe em manutenção mostra ganho de SLP no câncer de ovário

    OvarioPesquisadores do OReO/ENGOT-ov38 relatam resultados do primeiro estudo a mostrar que a reintrodução de olaparibe como tratamento de manutenção proporciona ganho de sobrevida livre de progressão no câncer de ovário recidivado, com benefício clínico e estatisticamente significativo, independente do status da mutação BRCA.

  • Heterogeneidade e panorama atual do tratamento do câncer de ovário

    ana veneziani bxA oncologista brasileira Ana Veneziani (foto), Clinical Research Fellow no Princess Margaret Cancer Center, é primeira autora de artigo de revisão publicado na Nature Reviews Clinical Oncology que discute a heterogeneidade do câncer de ovário, apresentando o panorama atual do tratamento da doença e destacando estratégias terapêuticas potencialmente eficazes em desenvolvimento.

  • Aconselhamento genético por ancestralidade no câncer epitelial de ovário

    ovario 23Estudo publicado no JCO Precision Oncology avaliou as taxas de variantes germinativas patogênicas/provavelmente patogênicas (PVs) e aconselhamento genético por ancestralidade em pacientes com câncer epitelial de ovário (CEO).

  • Câncer do colo do útero e sobrevida em mulheres com transtorno mental

    OvarioEstudo que relatou tendências temporais na sobrevida de pacientes com câncer cervical durante um período de 40 anos em mulheres com diagnóstico preexistente de transtorno mental revela pior sobrevida global e específica para câncer cervical nessa coorte de pacientes comparada a mulheres sem diagnóstico preexistente de transtorno mental.

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