Oncologia Mamária

De acordo com dados do estudo clínico randomizado de fase II Fergi, apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium, a adição da droga experimental pictilisib (GDC-0941) à terapia endócrina com fulvestrano aumentou a sobrevida livre de progressão para as mulheres com câncer de mama avançado ou metastático resistentes ao inibidor de aromatase, com receptores hormonais positivos tanto para estrogênio (ER) como para progesterona (PR).

Entre as mulheres com câncer de mama triplo-negativo, o benefício da adição de bevacizumabe à quimioterapia neoadjuvante padrão foi maior para aqueles cânceres classificados como basal-like em comparação com outros subtipos moleculares. Apesar disso, o benefício da adição de carboplatina foi equivalente entre os subtipos. Essa foi a conclusão do estudo apresentado em San Antonio por William M. Sikov, do Alpert Medical School da Brown University, em Providence, Rhode Island.

De acordo com dados apresentados na 37ª edição do San Antonio Breast Cancer Symposium, mulheres com câncer de mama HER2-positivo que tinham altos níveis de células imunes em seus tumores tiveram uma diminuição do risco de recorrência do câncer após o tratamento com quimioterapia isoladamente, em comparação com aquelas que tinham baixos níveis de células imunes infiltrantes no tumor.

Os resultados do ensaio de fase Ib para avaliar a eficácia e segurança do pembrolizumabe em pacientes com câncer de mama triplo-negativo metastático  foram apresentados no SABCS e demonstraram que a droga foi bem tolerada e produziu respostas duradouras.

A importância dos exames de imagem – mamografia com e sem contraste, ultrassonografia, ressonância magnética e tomossíntese -, no planejamento cirúrgico, é tema da apresentação da coordenadora do Centro Especializado em Mama do SalomãoZoppi Diagnósticos, Amanda Machado, durante a 10ª Jornada Paulista de Mastologia.

A Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional São Paulo realiza entre os dias 13 e 15 de novembro a 10ª Jornada Paulista de Mastologia (JPM) e o 10º Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem.

O Centro de Estudos e Pesquisas Dr. José Focchi do SalomãoZoppi Diagnósticos realiza o sexto encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM) dia 18 de novembro, terça-feira, a partir das 19h30.

O Centro de Estudos e Pesquisas Dr. José Focchi do SalomãoZoppi Diagnósticos realiza o quinto encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM) dia 23 de outubro, quinta-feira, a partir das 19h30.

Com o objetivo de identificar a quimioterapia e terapia-alvo ideal para pacientes com câncer de mama com fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2)  negativo ou desconhecido, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou  os resultados de uma revisão sistemática  que considerou a melhor evidência disponível  desde 1993. 

Entre os dias 3 e 12 de outubro, o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, recebe a carreta com serviço gratuito de mamografia do Hospital de Câncer de Barretos. Diariamente, estarão disponíveis 50 atendimentos para mulheres a partir dos 40 anos.

Consagrado no calendário anual como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, o “Outubro Rosa” chega com diferentes ações, com apoio de centros de assistência, sociedades médicas e organizações de pacientes.

Em pacientes com câncer de mama HER2 positivo metastático, o regime com pertuzumabe (Perjeta®), trastuzumabe e quimioterapia com docetaxel demonstrou ganhos de 16 meses na mediana de sobrevida na comparação com trastuzumabe docetaxel e placebo. Os dados são da análise final do estudo CLEOPATRA, apresentada na ESMO por Sandra Swain, do Medstar Washington Hospital Center.

Com o tema “Carcinoma ductal in situ”, o quarto encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM), organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. José Focchi do SalomãoZoppi Diagnósticos, acontece dia 25 de setembro, quinta-feira, a partir das 19h30, no auditório da unidade Ibirapuera.

O Centro de Estudos e Pesquisas SalomãoZoppi Diagnósticos realiza novo encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM) dia 28 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h30.

Estudos em câncer de mama triplo-negativo apresentados na ASCO 2014 procuraram determinar preditores de resposta aos agentes de platina. Um deles identificou um subconjunto de respondedores à quimioterapia neoadjuvante, mas a previsão se mostrou mais evasiva na doença metastática.

A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) atualizou o guideline da prática clínica para terapia endócrina adjuvante em câncer de mama. A atualização se baseou em dados sobre a duração ótima do tratamento, particularmente em relação ao tamoxifeno adjuvante. 

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início da comercialização do medicamento Kadcyla (nome comercial do TDM1, o Trastuzumab emtansine), aprovado em fevereiro desse ano para o tratamento do câncer de mama avançado HER2 positivo. 

Estudo publicado pelo JAMA (vol, nº) mostra que a mamografia tridimensional (3D), também conhecida como tomossíntese digital, detecta mais tumores invasivos do que a mamografia tradicional, além de reduzir os pedidos de exames de imagem adicionais. Este é o maior estudo relatado até o momento para medir a eficácia da mamografia 3D, com quase meio milhão de mulheres. Os resultados podem levar a uma mudança no padrão de atendimento para a triagem de câncer de mama.

Ruffo de Freitas Júnior é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SMB) e forte defensor da oncoplástica, técnica de reconstrução que apesar do amparo legal beneficia menos de 10% das mulheres mastectomizadas para o tratamento do câncer de mama no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Onconews, ele fala dos avanços e desafios da oncoplástica brasileira, reforça a necessidade de investir na formação de especialistas e deixa um recado sonoro para a comunidade médica. “Asegurança oncológica deve estar alinhada ao resultado estético para promover melhor qualidade de vida para essas mulheres”, avisa.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou o movimento #mamografiaapartirdos40 – Direito e dever de toda mulher. A ação faz parte da campanha ‘Eu amo meus peitos’, criada pela entidade para incentivar os cuidados com a saúde da mama e disseminar informações sobre a prevenção do câncer. A ideia é enfatizar a importância de realizar a mamografia a partir dos 40 anos, anualmente.