Resultados iniciais do estudo de fase II MyPathway, que será apresentado segunda-feira, 6 de junho, na ASCO 2016, reforçam o potencial da medicina de precisão para ajudar a identificar novas indicações de terapias-alvo para quatro mutações já conhecidas: HER2, BRAF, Hedgehog (Hh) e EGFR. Os resultados mostram que 29 dos 129 pacientes com 12 tipos diferentes de câncer avançado responderam a medicamentos fora das indicações aprovadas pelo FDA. As respostas promissoras observadas em quatro tipos de tumores com alterações moleculares específicas (colorretal, bexiga, vias biliares e pulmão) já levaram à expansão dessas coortes.

Dados do estudo de fase 1b CHECKMATE-012 apresentados na ASCO no dia 4 de junho sugerem que a combinação de dois modernos inibidores de checkpoint imunológico tem atividade clínica e perfil de segurança aceitável no tratamento de primeira linha de câncer de pulmão não pequenas células
Um projeto inovador lançado nos Estados Unidos em outubro de 2015 pode ajudar a acelerar a pesquisa genômica e fornecer pistas para o desenvolvimento de novos tratamentos no câncer de mama metastático. Nos sete meses desde o lançamento, mais de 2 mil pacientes nos EUA foram inscritos no estudo, destinado a recolher e analisar informações clínicas, amostras tumorais e de saliva. O estudo será apresentado segunda-feira, dia 6 de junho, na ASCO 2016.
De acordo com os primeiros resultados do ensaio de fase III CATNON (Concurrent and Adjuvant Temozolomide Chemotherapy in Non-‐1p/19q Deleted Anaplastic Glioma), apresentado domingo, 5 de junho, na ASCO, pacientes com glioma anaplásico sem deleção 1p/19q se beneficiam da quimioterapia adjuvante com temozolomida. As taxas de sobrevida em 5 anos mostram vantagens da adição da quimioterapia adjuvante frente ao tratamento padrão com radioterapia, com 56% versus 44% em favor do grupo tratado com temozolomida.
A quimioterapia intraperitoneal (IP) é uma abordagem ainda subutilizada no tratamento de mulheres com câncer de ovário e pode ter papel no cenário pós-operatório combinada à quimioterapia IV em pacientes que receberam terapia neoadjuvante. É o que sustentam os resultados do estudo de fase II que serão apresentados domingo, 5 de junho, na ASCO.
Um anticorpo monoclonal biossimilar ao trastuzumabe apresentou na ASCO 2016 dados de eficácia e segurança que atestam a comparabilidade do anti-HER2 com o agente Herceptin®. O anticorpo identificado como MYL-14010 foi avaliado pelo estudo randomizado de fase III HERITAGE. Os dados finais mostram que as taxas de resposta foram comparáveis entre as mulheres tratadas com trastuzumabe e àquelas tratadas com MYL-14010, assim como não houve diferença significativa nos perfis de segurança.
No ano passado, cerca de 50% dos 34 mil participantes do congresso da ASCO foram visitantes internacionais, com presença de especialistas dos cinco continentes. A edição de 2016 dedicou espaço a uma sessão também global, a Global Oncology Session, que destacou o papel do rastreamento e da prevenção no controle dos cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), em painel que contou com a apresentação da brasileira Luisa Lina Villa (foto).
Uma análise retrospectiva do estudo CALGB/SWOG 80405 (Alliance) mostrou uma associação significativa entre a localização do tumor primário e os resultados clínicos de pacientes com câncer colorretal. O estudo (
O estudo de fase III NEMO mostrou vantagens do binimetinib (BINI) em comparação com dacarbazina (DTIC) no tratamento do melanoma avançado, irressecável ou metastático com mutação NRAS positiva. Os resultados, que serão apresentados na 52ª edição da ASCO, sugerem melhorias em diversos endpoints clinicamente relevantes, incluindo sobrevida livre de progressão, taxa de resposta global e taxa de controle de doença (
Diferentes estudos têm corroborado evidências da eficácia e segurança da imunoterapia com o anti PD-1 pembrolizumab no tratamento do melanoma avançado. A ASCO 2016 apresenta os dados de três anos do KEYNOTE-001 (Abstract 9503), estudo apontado entre os
O estudo pivotal do novo quimioterápico CPX-351 (Vyxeos®, Celator Pharmaceuticals) pode alterar o manejo do tratamento de pacientes mais velhos com leucemia mieloide aguda secundária ou de alto risco. Os resultados que serão apresentados na ASCO 2016 (





