Estudos que prometem traçar novos rumos no desenvolvimento terapêutico do câncer ginecológico foram anunciados durante o congresso anual da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica. Dados do GOG 252 apresentaram a esperada comparação entre quimioterapia em dose densa e intraperitoneal (IP) no câncer epitelial de ovário, com resultados desapontadores para a abordagem IP. O estudo SAR 3007 mostrou benefícios da trabectedina em leiomiossarcoma uterino e também deve mudar a prática clínica. Confira artigo exclusivo do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG).

Em artigo, o urologista Marcus Vinicius Sadi (foto), Professor Adjunto e Livre Docente de Urologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aborda o uso da enzalutamida e da abiraterona no cenário pré-quimioterapia do câncer de próstata resiste à castração.
O câncer de ovário recidivado é tema de artigo exclusivo do oncologista Glauco Baiocchi Neto (foto), diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center. O especialista aborda o tratamento da doença tanto do ponto de vista clínico, como cirúrgico.
O tratamento da recaída é tema do artigo de Lívia Caroline Barbosa Mariano, médica hematologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e Jacques Tabacof, oncologista-hematologista do Centro Paulista de Oncologia e Coordenador de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Em artigo exclusivo, Marilia Germanos de Castro (foto), do Hospital Sírio Libânes, comenta o papel fundamental do patologista no diagnóstico do câncer de próstata e na avaliação de informações que sustentem a melhor opção de tratamento e aborda as atualizações dos sistemas de graduação do adenocarcinoma de próstata.
A leucemia promielocítica aguda (LPA), um subtipo único de leucemia mielóide aguda (LMA), acomete indivíduos de qualquer faixa etária, com predomínio nos adultos jovens, sem diferença de incidência entre os sexos. A LPA, doença com características clínicas, morfológicas e biológicas peculiares, é tema do artigo de Luísa Correa de Araújo Koury, médica hematologista e aluna de doutorado do Programa de Oncologia Clínica, Células Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP); e Eduardo M. Rego, professor titular e coordenador do International Consortium on Acute Leukemias (ICAL); Divisão de Hematologia e Oncologia Clínica, Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Em artigo exclusivo, as oncologistas Mirela Souto (foto) e Eldsamira Mascarenhas, do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) e do Hospital Português, abordam o cenário atual do tratamento da neoplasia esôfago-gástrica. O ramucirumabe, anticorpo monoclonal anti-VEGF-2 ainda não aprovado no Brasil, mostrou eficácia no tratamento do câncer gástrico em estudos fase III que culminaram na sua aprovação em 2ª linha pelo FDA.
Eduardo Cerello Chapchap, médico assistente do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), e José Mauro Kutner, hematologista e gerente médico do Departamento de Hemoterapia e Terapia Celular do HIAE analisam em artigo o tratamento de primeira linha no mieloma múltiplo,segunda neoplasia hematológica mais frequente (10% das neoplasias), sendo menos frequente apenas que o Linfoma não–Hodgkin.
O carcinoma da nasofaringe (CNF) é uma doença distinta de todas as outras neoplasias da cabeça e do pescoço no que diz respeito a história natural, epidemiologia, patologia e resposta ao tratamento. A doença é tema de artigo exclusivo de Sérgio Gonçalves (foto), médico assistente do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Nos últimos anos, grandes avanços ocorreram na compreensão da biologia e no tratamento do mieloma múltiplo. A introdução das chamadas novas drogas, as imunomoduladoras (talidomida, lenalidomida), inibidores de proteassoma (bortezomibe, carfilzomibe) e mais recentemente a imunoterapia, tem levado ao aumento da sobrevida. Gracia A Martinez, médica assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), fala sobre como refinamento na pesquisa de fatores de prognóstico pode melhorar a estratificação dos pacientes em subgrupos mais homogêneos quanto à expectativa de sobrevida.
Os tumores neuroendócrinos (TNEs) são tema do artigo da oncologista Renata D’Alpino Peixoto (foto) e do cirurgião Marcos Belotto, do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes. Os tumores neuroendócrinos (TNEs) compreendem uma grande família de neoplasias epiteliais heterogêneas com diferenciação predominantemente neuroendócrina, e seu tratamento ainda é motivo de controvérsia.
O oncologista clínico Luiz Henrique de Lima Araujo (foto), do Grupo COI, comenta dois artigos científicos publicados por importantes periódicos científicos que contaram com a sua participação. No Plos One, o especialista abordou a influência dos fatores pré-analíticos na qualidade final do sequenciamento. Outro artigo, publicado no Journal of the National Cancer Institute (JNCI), trouxe os resultados de uma pesquisa que buscou compreender os mecanismos biológicos por trás do controle imune do câncer.
Em artigo exclusivo, os oncologistas Vivian C. Antunes dos Santos e André Deeke Sasse analisam o atual cenário adjuvante da doença. Para os autores, conhecer melhor os fatores prognósticos, além da difícil tarefa de transformá-los em fatores preditivos de resposta, é um caminho razoável e necessário para a boa prática do tratamento adjuvante do câncer de cólon.
Em artigo exclusivo, os oncologistas Raphael Brandão Moreira (foto), ex residente chefe do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, e Fabio Augusto Schutz, coordenador da oncologia clínica do Hospital São Joaquim - Beneficência Portuguesa de São Paulo, analisam o cenário da imunoterapia no câncer de bexiga, uma alternativa promissora no tratamento da doença.
Em artigo exclusivo, Ilana R Zalcberg, pesquisadora principal do Laboratório de Biologia Molecular CEMO-INCA e Cristiana Solza, professora adjunta de hematologia no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) abordam o panorama do mieloma múltiplo (MM). Segundo as especialistas, embora as plataformas de alta performance e resolução,quando utilizadas na onco-hematologia, tenham expandido nosso conhecimento em relação ao mecanismo das doenças e tratamento, elas ainda apresentam lacunas em relação à metodologia, normalização e infraestrutura necessárias para a translação definitiva desse conhecimento para a prática clínica.
Onconews acompanha a agenda científica do congresso Hemo 2015 e traz artigos de importantes nomes da onco-hematologia brasileira. Angelo Maiolino (foto), chefe do Serviço de Hematologia e Transplante de Medula Óssea da Faculdade de Medicina da UFRJ, aborda o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas e os avanços no tratamento do mieloma múltiplo.
Em artigo, o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto) comenta as novas perspectivas em tumores neuroendócrinos (TNEs) do trato digestivo, e levanta questões como a avaliação de resposta ao tratamento e a melhor sequência entre as diferentes modalidades de terapia, que ainda permanecem sem resposta clara.





