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MELHORES PRÁTICAS PARA AVALIAÇÃO E ACONSELHAMENTO DE RISCO GENÉTICO
Em apresentação na NCCN 2022 Annual Conference, a oncologista Allison Kurian, diretora do Stanford Women’s Clinical Cancer Genetics Program e professora de Oncologia, Epidemiologia e Saúde Populacional na Stanford University School of Medicine, discutiu os cenários em que o teste genético de linhagem germinativa é clinicamente indicado e seu papel na tomada de decisão sobre o tratamento. A especialista é convidada da TV ONCONEWS, em vídeo com a participação do oncologista André Murad. Assista, com legendas em português. Assista.
DESINTENSIFICAÇÃO DE TRATAMENTO
Nesta edição, artigo de Afonso Celso Pinto Nazário e colegas da UNIFESP discute a desintensificação do tratamento em pacientes com câncer de mama HER2+ inicial. E mais: artigo de pesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos discute a conhecida relevância da microbiota intestinal no câncer colorretal e explora o papel da microbiota em pacientes brasileiros.
Destacado no programa científico do 2022 ESMO Immuno-Oncology Congress (ESMO-IO), ensaio clínico randomizado de Fase 3 (EMPOWER-Lung 3)1 apresentou resultados da parte I do estudo com o anti-PD-1 cemiplimabe (Libtayo®, Sanofi/Regeneron) em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado, mostrando que a adição de cemiplimabe e do anti-CTLA-4 ipilimumabe a um curso reduzido de quimioterapia conferiu benefício significativo de sobrevida global em pacientes com CPNCP com expressão de PD-L1 <50%.
Os oncologistas Vanessa Petry e Daniel Gimenes comentam atualização do estudo DESTINY-Breast03 apresentada no SABCS 2022 e publicada simultaneamente no The Lancet. Os dados mostram que o tratamento de segunda linha com T-DXd levou a sobrevida global significativamente mais longa em comparação com T-DM1 em pacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo. Assista.
Leia mais sobre o mesmo tema:Dados atualizados de T-DXd em comparação com T-DM1 na segunda linha de câncer de mama HER2-positivo metastático ou irressecável
Estudo de fase III apresentado no congresso ESMO 2014 sugere que a terapia combinada que associa o inibidor de BRAF vemurafenibe com o inibidor de MEK cobimetinibe atinge maiores taxas de resposta e sobrevida livre de progressão do que vemurafenibe mais placebo no melanoma com mutação BRAF positiva.
Dados preliminares de um estudo de fase III apresentados no Congresso ESMO 2014 mostraram que o anticorpo monoclonal nivolumabe atinge taxas de resposta superiores e mais duradouras que a quimioterapia padrão em pacientes cujo melanoma progrediu após o tratamento com ipilimumabe. Nivolumabe é um anticorpo de uma classe de medicamentos chamados inibidores da checkpoint.
Nos últimos anos, avanços importantes no melanoma metastático introduziram um novo paradigma no tratamento da doença avançada. Novidades na pesquisa em melanoma são apresentadas em Madri, durante a ESMO, na sessão de segunda-feira, quando três aguardados estudos de fase III apresentam dados atualizados.
O FDA concedeu dia 4 de setembro a aprovação do pembrolizumabe, da Merck, para o tratamento de pacientes com melanoma avançado ou irressecável. O medicamento chega sob o nome comercial de Keytruda®, indicado para pacientes que já não estão respondendo a outras drogas. O novo agente atua no sistema imunológico através do bloqueio do PD-1 e é indicado após o tratamento com ipilimumabe, o primeiro imunoterápico a demonstrar ação nos tumores com mutação BRAF V600.
Promovido pelo Hospital São José - Centro Avançado de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes e Instituto Lado a Lado pela vida, o II Simpósio Internacional de Melanoma acontece nos dia 5 e 6 de setembro, em São Paulo, e conta com a presença de quatro dos maiores experts em melanoma do mundo.
O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido (do inglês, NICE) publicou orientações recomendando o ipilimumabe como opção para o tratamento de adultos com melanoma avançado (irressecável ou metastático) não tratados previamente.
Uma droga experimental da Roche, Cobimetinib, demonstrou ganhos de sobrevida em pacientes com melanoma metastático, em tratamento combinado com a droga-alvo Vemufafenib (Zelboraf®, da Roche), em pacientes com mutação BRAF.
No ano passado, o ipilimumab no tratamento do melanoma metastático concentrou as atenções da oncologia mundial e pavimentou caminho para repetir a mesma performance nesta 50ª ASCO, que novamente apresentou estudos promissores com imunoterapia. Os chamados inibidores de checkpoint são objeto de diferentes pesquisas, que este ano mostraram em Chicago seus principais resultados.
Uma droga experimental identificada como PV-10 demonstrou papel importante na redução das células de melanoma e foi um dos destaques do encontro anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR), realizado em San Diego, Califórnia, de 5 a 9 de abril.
Um estudo apresentado no 72º Encontro Anual da American Academy of Dermatology mostrou que o teste de diagnóstico que utiliza perfis de expressão genética pode ajudar a estabelecer quais tumores de melanoma cutâneo primário têm mais tendência a metastatizar.
A Bristol-Myers Squibb recebeu sinal verde do FDA para avaliar o pedido de licença suplementar de nivolumabe (Opdivo®) no tratamento de melanoma irressecável ou metastático em pacientes sem tratamento prévio. O FDA também concedeu prioridade de análise para a nova indicação, aguardada para 27 de agosto de 2015.
MOC Vídeos– O oncologista Rafael Schmerling (foto) discute os principais trabalhos em melanoma apresentados durante a ASCO 2016. Segundo o especialista, os destaques foram as atualizações dos estudos de combinação de imunoterapias. “A combinação de imunoterapias é que algo que veio para ficar, com discussões sobre quais drogas serão combinadas, além das doses. Outra questão que começa a surgir é a combinação de anti-PD-1 com inibidores de BRAF e MEK", acrescenta o especialista.