MOC Vídeos– O oncologista Rafael Schmerling (foto) discute os principais trabalhos em melanoma apresentados durante a ASCO 2016. Segundo o especialista, os destaques foram as atualizações dos estudos de combinação de imunoterapias. “A combinação de imunoterapias é que algo que veio para ficar, com discussões sobre quais drogas serão combinadas, além das doses. Outra questão que começa a surgir é a combinação de anti-PD-1 com inibidores de BRAF e MEK", acrescenta o especialista.
Schmerling explica que no CHECKMATE-067 foi observada uma toxicidade importante, enquanto outro estudo que avaliou a combinação de pembrolizumabe com ipilimumabe em uma dose menor do que a aprovada em monoterapia trouxe dados muito parecidos de taxa de resposta. “A impressão é que talvez ipilimumabe não precise ser dado na dose plena”, analisa.
O especialista aponta ainda a atualização do estudo COMBI-d, com dabrafenibe e trametinibe vs dabrafenibe isolado. “O braço da combinação continua sendo favorável. O tão sonhado platô da imunoterapia começa a ser visto também na terapia-alvo, e a questão que começa a ser levantada é se precisamos sempre considerar os pacientes com menor carga de doença para a imunoterapia”, diz.