Em vídeo, os oncologistas Igor Morbeck, Ana Paula Cardoso e André Fay analisam as principais discussões apresentadas no ASCO GU 2020 no tratamento de tumores uroteliais. No cenário neoadjuvante, destaque para o estudo francês GETUG/AFU V05 VESPER. Assista.

Em vídeo, os oncologistas Ariel Kann e Flávio Cárcano comentam alguns dos destaques do ASCO GU no câncer testicular. Em pauta, a atualização da classificação do International Germ Cell Cancer Collaborative Group e a desintensificação de dose com base no FDG PET em pacientes com doença de baixo risco. Assista.
O oncologista Tobias Engel Botrel (foto), do Centro Integrado de Oncologia e Pesquisa (CIOP), em Poços de Caldas, é o primeiro autor de revisão sistemática e meta-análise comparando a eficácia da radioterapia adjuvante com a vigilância em pacientes submetidos a prostatectomia radical para câncer de próstata localizado. O trabalho foi realizado em parceria com o Comitê Brasileiro de Estudos em Uro-Oncologia (COBEU).
Resultados preliminares do estudo francês GETUG/AFU V05 VESPER estiveram entre os destaques do programa científico do Simpósio ASCO GU. Com apresentação oral em General Session, o trabalho comparou dois regimes de quimioterapia no carcinoma urotelial músculo invasivo, com achados que indicam maior número de respostas patológicas completas com o regime dd-MVAC. Os dados foram apresentados por Stephane Culine (foto), médico do Hospital Saint-Louis, em Paris, e primeiro autor do estudo.
O anticorpo droga-conjugado enfortumab vedotin mostrou atividade promissora na primeira linha de tratamento de pacientes com carcinoma urotelial avançado ou metastático, em combinação com o anti PD-1 pembrolizumabe. É o que apontam os dados apresentados no ASCO GU 2020 pelo oncologista Jonathan Rosenberg (foto), do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSKCC).
A oncologista Luana Toledo Manhaes (foto), médica do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é primeira autora de estudo selecionado para a sessão de pôster no ASCO GU 2020 que avaliou se a quimioterapia de dose convencional pode ser uma alternativa em pacientes selecionados com tumores de células germinativas recidivados.
Daniel Preto (foto), da divisão de Tumores Genitourinários (OncoGU) do Hospital de Câncer de Barretos é primeiro autor de estudo aceito para apresentação em poster no ASCO GU 2020. Os resultados ampliam a compreensão sobre o papel de metástases ósseas no desenvolvimento de citopenias.
Estudo destacado no ASCO GU sugere que desintensificar o tratamento com base em um PET negativo após 2 ciclos de quimioterapia pode ser uma estratégia segura e viável para a maioria dos pacientes com seminoma metastático de baixo volume. Os dados foram apresentados por Yohann Loriot (foto) em sessão oral.
Estudo de não-inferioridade que avaliou um número reduzido de instilações de BCG intravesical frente à dose padrão em pacientes com câncer de bexiga sem invasão muscular mostrou que o ciclo menor de BCG foi inferior e teve impacto na progressão da doença. Os resultados foram tema de apresentação oral em General Session no ASCO GU 2020.
A combinação de imunoterapia com nivolumabe e quimioterapia neoadjuvante à base de cisplatina foi eficaz e segura em pacientes com câncer de bexiga músculo invasivo (MIBC) candidatos à cistectomia. É o que mostram os resultados do estudo de fase II (BLASST-1) apresentado em sessão oral no ASCO GU 2020.
Na classificação original do International Germ Cell Cancer Collaborative Group (IGCCCG), publicada em 1997, as metástases viscerais extrapulmonares foram o único fator prognóstico adverso entre 660 seminomas avançados tratados entre 1975 e 1990. Agora, nova classificação foi apresentada no ASCO GU 2020, refinando fatores prognósticos.





