Estudo apresentado na ESMO 2019 por Marcos Camandaroba (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, buscou comparar o tempo para alcançar resposta completa entre pacientes com carcinoma espinocelular de canal anal HIV-positivo e HIV-negativo, bem como os resultados de acordo com o regime de quimioterapia (Nigro vs ACT2).

Gustavo Werutsky, chair do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), e Evandro Azambuja, do Institut Jules Bordet, na Bélgica, falam sobre as novidades da oncologia mamária apresentadas na ESMO 2019, em edição que anunciou resultados importantes com inibidores de ciclinas no câncer de mama metastático receptor hormonal positivo e estabeleceu um novo padrão no TNBC. Assista.
Os destaques em tumores de cabeça e pescoço apresentados no Congresso ESMO 2019 estão na análise de Thiago Bueno e William William, oncologistas do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP). Assista.
Os oncologistas Angélica Nogueira-Rodrigues, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, e Miguel Abreu, do Instituto Português de Oncologia do Porto, analisam os avanços da oncoginecologia, discutindo semelhanças e diferenças entre os contextos brasileiro e português para a incorporação dos novos avanços. “Temos uma mutação fundadora típica dos portugueses e específica no gene BRCA 2”, diz Abreu, que alerta para a importância de pesquisar a mutação nos brasileiros com ancestralidade portuguesa. Acompanhe na TV Onconews.
Ana Gelatti, Gilberto Castro e Fernando Santini, do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comentam os estudos que marcaram o programa científico da oncologia torácica na ESMO 2019, em edição que traz novas promessas e perspectivas
Apresentado na ESMO 2019 por Maha Hussain (foto), da Universidade de Chicago, o ensaio PROfound demonstrou que olaparibe atrasou a progressão do câncer em cerca de quatro meses na comparação com os novos agentes hormonais (enzalutamida ou acetato de abiraterona) em pacientes com câncer de próstata metastático previamente tratados e com tumores que apresentam falha nos principais genes de reparo do DNA. Resultados preliminares indicam que o tratamento também prolongou a sobrevida global em mais de três meses.
Apresentado na ESMO 2019, o ensaio PROMISE-meso comparou os efeitos da imunoterapia com pembrolizumabe ao padrão de quimioterapia em pacientes com mesotelioma recidivado durante ou após o tratamento de primeira linha. O estudo não alcançou o endpoint primário de sobrevida livre de progressão.
O estudo IMvigor130 é o primeiro a testar a combinação de quimioterapia e imunoterapia em pacientes com câncer urotelial elegíveis e inelegíveis para quimioterapia. Os resultados foram apresentados na ESMO 2019 e abrem novas perspectivas terapêuticas. “Esta é uma nova opção para o tratamento inicial de pacientes com câncer urotelial metastático”, disse o autor do estudo, Enrique Grande (foto), do MD Anderson Cancer Center.
Novos dados mostraram pela primeira vez que uma terapia-alvo direcionada à mutação do isocitrato desidrogenase 1 (IDH1) pode melhorar os resultados de pacientes com colangiocarcinoma avançado, um subtipo de câncer do ducto biliar com comportamento agressivo e mau prognóstico, que apesar da baixa incidência ainda representa uma necessidade médica não atendida. Os dados apresentados na ESMO 2019 por Ghassan Abou-Alfa (foto), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, são os primeiros a mostrar benefício clínico de uma terapia-alvo no tratamento do colangiocarcinoma.
Maysa Vilbert (foto) é primeira autora de estudo de mundo real apresentado na ESMO 2019, comparando o impacto da capecitabina adjuvante em mulheres com câncer de mama triplo-negativo de alto risco após quimioterapia neoadjuvante.
O oncologista Frederico Costa (foto), do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, apresentou na ESMO estudo que avaliou a exposição de pacientes com hepatocarcinoma avançado à campos eletromagnéticos de radiofrequência modulada de baixa amplitude (EMF - electromagnetic fields).





