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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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O diagnóstico precoce em câncer de pâncreas

NotasAntigas_Nota3_Nicolai_Schultz___fotograf_S__ren_R__nholt_OK.jpgPesquisadores identificaram painéis de microRNA (miRNA) no sangue com capacidade de distinguir, em algum grau, os pacientes com e sem câncer de pâncreas. Os autores advertem que os resultados são preliminares e que mais pesquisas são necessárias para entender se esses microRNAs podem ter implicações clínicas, como testes de triagem para detecção precoce da doença.


Nicolai A. Schultz, do Hospital da Universidade de Copenhaguen, na Dinamarca, e colegas examinaram diferenças de microRNA no sangue entre os pacientes com câncer de pâncreas (n = 409); participantes saudáveis (n = 312) e pacientes com pancreatite crónica (n = 25) para identificar os painéis de microRNAs com potencial uso no diagnóstico de câncer pancreático. O antígeno CA19 - 9, que aparece elevado em cerca de 80% dos doentes com câncer de pâncreas, também foi medido para comparação.

Os pesquisadores identificaram dois novos painéis como potenciais marcadores diagnósticos e sugerem uma rigorosa investigação adicional para apoiar e ampliar esses resultados, de forma a evitar os danos de falsos positivos. Certamente, mais pesquisas são necessárias para entender se esses achados têm implicações clínicas para a detecção precoce do câncer de pâncreas e quanto esta informação acrescenta ao soro CA19- 9.

O câncer de pâncreas é a quarta causa de morte por câncer no mundo ocidental e o prognóstico é pobre, o que projeta a importância de potenciais biomarcadores no diagnóstico precoce, na expectativa de resultados mais favoráveis para os pacientes.

Fonte: JAMA - 2014; doi:10.1001/jama.2013.284664


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