O cirurgião oncologista de cabeça e pescoço, Luiz Paulo Kowalski, nome de referência na especialidade, sabe que o estigma da mutilação deixa marcas bem mais profundas que as cicatrizes físicas. Com mais de 280 publicações internacionais listadas no PubMed e pacientes ilustres, como o ex-presidente Lula, ele testemunhou o advento de um novo paradigma na cirurgia oncológica, numa mudança que começou no final dos anos 80, quando a introdução de novos métodos de reconstrução permitiu melhorar os resultados cosméticos.