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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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ESMO 2021

EPIK-P1: alpelisibe demonstra benefício clínico em pacientes com espectro de crescimento excessivo relacionado a PIK3CA (PROS)

guillaume canaud bxO estudo de mundo real EPIK-P1 demonstrou que alpelisibe melhorou os sintomas e reduziu efetivamente o volume de lesões clinicamente significativas em pacientes adultos e pediátricos com espectro de crescimento excessivo relacionado a PIK3CA (PROS). "Existem poucas opções disponíveis para gerenciar as condições PROS, e elas se concentram principalmente em lidar com o agravamento dos sintomas. Os resultados do EPIK-P1 mostram um benefício clínico robusto para pacientes adultos e pediátricos afetados por condições PROS”, afirmou Guillaume Canaud (foto), da Universidade Paris Descartes, durante a apresentação dos resultados no ESMO 2021.

PROS é um amplo espectro de distúrbios resultantes da ativação de mutações somáticas no gene PIK3CA. As condições PROS são raras e visualmente diversas, e são tipicamente caracterizadas por crescimentos atípicos e anomalias nos vasos sanguíneos, no sistema linfático e em outros tecidos. Nenhum tratamento é aprovado para essa condição. Alpelisibe, um inibidor de PI3Ka direcionado ao driver de PROS, mostrou resultados promissores em pacientes (n=19) com PROS (Venot Nature 2018).

O EPIK-P1 é uma revisão retrospectiva não intervencionista de prontuários de pacientes com PROS (com idade superior a 2 anos) tratados com alpelisibe. No estudo, pacientes com diagnóstico de PROS, condições graves ou com risco de vida e mutação PIK3CA receberam 1 dose de alpelisibe (adulto, 250 mg/d; pediátrico, 50 mg/d) 24 semanas antes da data de cut off (9 de março de 2020).

O objetivo principal foi avaliar a eficácia pela proporção de respondentes (pacientes com 20% redução na soma do volume da lesão alvo) na semana 24 por revisão central. Os objetivos secundários incluíram avaliação da segurança e benefício clínico de alpelisibe.

Resultados

Os dados foram extraídos de 57 pacientes (18 adultos, 39 pediátricos) em 7 locais em 5 países. A duração média da exposição foi de 18,1 meses. A análise do endpoint primário conduzida na semana 24 em pacientes com casos completos (n = 32) mostrou 38% dos pacientes alcançando uma resposta ao tratamento que foi definida como 20% ou mais de redução na soma do volume de lesão alvo de PROS. Quase três em quatro pacientes (74%) apresentaram alguma redução no volume alvo da lesão, com uma redução média de 13,7%, e nenhum paciente apresentou progressão da doença no momento da análise primária.

Na semana 24, a proporção de pacientes com melhora nos sintomas/sinais mais frequentes relacionados a PROS em comparação com o baseline foi de 90,9% (20/22) para dor, 76,2% (32/42) fadiga, 78,9% (30/38) malformação vascular, 69,0% (20/29) assimetria de membros, e 55,2% (16/29) para coagulação intravascular disseminada em toda a população do estudo (n = 57). Não houve cirurgias devido à progressão da doença nas primeiras 24 semanas.

Os eventos adversos (AEs) e eventos adversos relacionados ao tratamento foram experimentados por 82,5% (n = 47) e 38,6% (n = 22) dos pacientes, respectivamente; nenhuma morte foi relatada. Os eventos adversos relacionados ao tratamento mais comuns foram hiperglicemia (n=7, 12,3%), úlcera aftosa (n=6, 10,5%) e estomatite (n=3, 5,3%).

“A evidência de mundo real do estudo EPIK-P1 demonstra que alpelisibe tem eficácia clinicamente significativa e é bem tolerado em pacientes com PROS”, concluíram os autores.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA concedeu a designação de Breakthrough Therapy para alpelisibe em 13 de novembro de 2019, e as discussões com sobre alpelisibe para PROS estão em andamento.

O estudo foi financiado pela Novartis Pharmaceuticals Corporation e está registrado em ClinicalTrials.Gov, NCT04285723.

Referência: LBA23 EPIK-P1 - Retrospective chart review study of patients (pts) with PIK3CA-related Overgrowth Spectrum (PROS) who have received alpelisib (ALP) as part of a compassionate use programme - G. Canaud, J.C. López Gutiérrez, A. Irvine, N. Ankrah, A. Papadimitriou, A. Ridolfi, D.M. Adams
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