O 2021 Gastrointestinal Cancers Symposium abre a agenda científica da oncologia e em edição online reúne de 15 a 17 de janeiro os grandes avanços no tratamento do câncer gastrointestinal, além de tendências que impactam o ambiente de pesquisa. A pandemia de COVID-19 sem dúvida marca esta edição do ASCO GI e estudos destacados no programa mostram como afetou a oncologia gastrointestinal, resultando em atrasos no rastreamento, diagnóstico e tratamento.
Também entre os highlights desta edição anual estão os avanços no tratamento do colangiocarcinoma, um tumor raro e agressivo do trato biliar, que agora explora novos alvos terapêuticos e biomarcadores, a exemplo de mutações no isocitrato desidrogenase 1 e 2 (IDH1 e IDH2) e no receptor de fator de crescimento de fibroblastos (FGFR), além da alta instabilidade de microssatélites (MSI).
Novos paradigmas começam a moldar o tratamento do câncer de pâncreas e este ano o ASCO GI amplia o espaço de debate sobre neoadjuvância em tumores borderline. Novas estratégias no manejo do câncer gástrico e de junção gastroesofágica abrem espaço para inibidores de checkpoint imune e esquemas de combinação, com apostas promissoras para médicos e pacientes.
No carcinoma hepatocelular, o uso de terapias sistêmicas em fases cada vez mais precoces se mantém como tendência e começa a redefinir os limites do tratamento loco-regional.
No câncer colorretal, a biópsia líquida continua a concentrar interesse como potencial estratégia para monitorar respostas e predizer recorrência, renovando o foco na oncologia de precisão.
Acompanhe no Onconews a cobertura do 2021 Gastrointestinal Cancers Symposium.