Assunto em evidência em recentes congressos internacionais, a qualidade de vida de pacientes com câncer esteve em pauta durante a II Semana Brasileira da Oncologia, em apresentação de Daniela Freitas (foto), oncologista do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês. Confira a síntese da especialista.
Por Daniela Freitas
Há um importante prejuízo na qualidade de vida das mulheres que foram tratadas por tumores ginecológicos. Os principais fatores que colaboram para isso são os transtornos ansiosos depressivos, sensação de perda da feminilidade, dificuldades com a sexualidade, privação hormonal, sintomas físicos como alterações urinárias, alterações intestinais, neuropatia relacionada a quimioterapia, entre outros efeitos indesejáveis secundários ao diagnóstico e seu tratamento.
Uma forma de ajudar nossas pacientes é o trabalho conjunto com equipe multidisciplinar, apoio psicológico e atenção aos sintomas. Os estudos futuros de tratamento devem considerar prioritariamente a qualidade de vida. Não basta aumentar os tempos de sobrevida livre de progressão, precisamos que nossas pacientes tenham vida com qualidade.