A cirurgiã Angelita Habr-Gama (foto), médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e do Instituto Angelita e Joaquim Gama foi a vencedora da primeira edição do Prêmio SBOC de Protagonismo Feminino na Oncologia. A premiação aconteceu durante a II Semana Brasileira de Oncologia.
Mundialmente reconhecida por defender a preservação do reto em pacientes com câncer, submetidos à radioterapia e quimioterapia, Angelita foi pioneira em residência de cirurgia geral do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e a primeira cirurgiã a estagiar no tradicional Saint Mark’s Hospital, de Londres, especializado em atendimento e ensino em coloproctologia, em 1961.
Em sua segunda edição, o Prêmio Ronaldo Ribeiro de Carreira em Oncologia Clínica é destinado a oncologistas com pelo menos 20 anos de atuação e protagonismo na formação de novos oncologistas ou em pesquisa. Este ano, o premiado foi o oncologista Jorge Sabbaga, médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio Libanês.
Dedicado a profissionais que se destacaram por sua contribuição à medicina translacional com aplicação na oncologia clínica, o Prêmio SBOC de Pesquisa Oncológica Translacional foi concedido ao oncologista Alessandro Leal, do Programa de Pós-Graduação em Medicina Celular e Molecular da Johns Hopkins School of Medicine e diretor de Relações Internacionais do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP). Leal é coautor de estudo publicado esse ano na Nature que analisou os padrões de fragmentação do cell-free DNA no sangue de pacientes com câncer e de indivíduos saudáveis para a detecção e rastreamento precoce do câncer.
Expoente da nova geração, o oncologista Denis Jardim, Coordenador de Pesquisa Clínica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi o vencedor da primeira edição do Prêmio Jovem Oncologista SBOC, destinado a profissionais com até 40 anos de idade que se destacaram por seu trabalho em pesquisa, considerando publicações em revistas internacionais indexadas e pelo menos um trabalho apresentado em congresso nacional ou internacional. “É um grande prazer receber esse prêmio justamente porque é uma escolha feita por colegas, que vivem o dia-a-dia da oncologia, entendem as dificuldades da especialidade, os desafios”, afirmou o especialista.