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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO GU 2019

Latitude: análise final confirma eficácia na primeira linha

FIZAZI ASCOGU 2019 NET OKUm dos destaques do programa científico do primeiro dia da ASCO GU foi a apresentação da análise final do LATITUDE, estudo Fase III com pacientes recém diagnosticados com câncer de próstata metastático sensível à castração tratados com abiraterona (Zytiga®) e terapia de privação androgênica (ADT). Em apresentação oral, Karim Fizazi (foto), primeiro autor do estudo, mostrou que a análise final confirmou o ganho significativo de sobrevida com abiraterona nessa população de pacientes.

O estudo inscreveu 1199 pacientes randomizados (1:1) para receber acetato de abiraterona (1000 mg) associado a 5 mg de prednisona oral uma vez ao dia + ADT ou placebo + ADT. O endpoint primário foi sobrevida livre de progressão radiográfica e sobrevida global. Endpoints secundários incluíram tempo para início de quimioterapia citotóxica, tempo para terapia subsequente, tempo para a progressão da dor em proporção ≥ 30% em relação ao baseline, tempo para evento esquelético relacionado e tempo para a progressão do PSA.

A sobrevida livre de progressão radiográfica foi definida como o tempo desde a randomização até a primeira data de progressão radiográfica ou morte. A progressão radiográfica considerou os critérios modificados do Grupo Mundial de Trabalho do Câncer de Próstata, definida como pelo menos 2 novas lesões na cintilografia óssea e progressão de lesões de tecidos moles por tomografia computadorizada ou ressonância magnética. De acordo com critérios RECIST 1.1, a progressão é definida a partir do aumento de 20% na soma dos diâmetros de todas as lesões-alvo.

Resultados

A análise final foi realizada após acompanhamento médio de 51,8 meses e 618 mortes foram observadas, sendo 275 [46%] no grupo tratado com acetato de abiraterona + prednisona (AA+P) e 343 [57%] no grupo placebo (PBO). O tratamento foi contínuo para 157 pacientes em uso de AA + P (26,3%), enquanto 72 pacientes (12%) passaram do grupo placebo para o braço de intervenção, dos quais 59 (81,9%) permaneceram em tratamento. O tratamento com AA + P continuou a mostrar benefícios significativos em relação à sobrevida global (HR: 0,7, IC95%: 0,6-0,8; p <0,0001), além de melhorias significativas nos endpoints secundários (tabela).

Eventos adversos graves foram relatados em 32,2% dos pacientes em AA + P e em 25,1% dos pacientes do braço placebo. Reações severas de grau 3/4 comparando AA + P vs PBO foram hipertensão (21,9 % vs 10,5%), hipocalemia (11,7% vs 1,7%), hepatotoxicidade (8,9 % vs 3,5%), distúrbios cardíacos (3,9 % vs 1%) e retenção de líquidos ( 0,8% vs 1%).

Em conclusão, a análise final continua a demonstrar vantagem significativa de sobrevida global com a combinação de AA + P com ADT em pacientes recém diagnosticados com câncer de próstata metastático.

Informações sobre o estudo clínico: NCT01715285

Referências:  Abstract 141: Final analysis of phase III LATITUDE study in patients (pts) with newly diagnosed high-risk metastatic castration-naïve prostate cancer (NDx-HR mCNPC) treated with abiraterone acetate + prednisone (AA+P) added to androgen deprivation therapy (ADT). - Karim Fizazi et al

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