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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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ASCO 2019

Imunoterapia mostra resultados de 5 anos no CPNPC

Edward Garon 2 bxO estudo clínico da fase Ib KEYNOTE-001 mostrou que pembrolizumabe (Keytruda®) aumentou a sobrevida de parcela dos pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células avançado (CPNPC), com resultados históricos. Após cinco anos, 23,2% dos pacientes sem quimioterapia prévia e 15,5% daqueles que receberam pembro+químio estavam vivos, com benefício superior em pacientes com maior expressão de PD-L1. O trabalho liderado pelo oncologista Edward Garon (foto), médico e professor da Universidade da Califórnia, Los Angeles/EUA, foi selecionado para poster discussion no domingo, 02 de junho.

Neste estudo, iniciado em 2011, foram inscritos 550 pacientes com CPNPC avançado, incluindo 101 sem tratamento anterior e 449 previamente tratados. Todos os participantes receberam 2 mg/kg de pembrolizumabe a cada 3 semanas ou 10 mg/kg a cada 2 ou 3 semanas. Nos últimos anos, no entanto, o protocolo foi alterado para uma dose única de 200 mg, independentemente do peso corporal, a cada 3 semanas, regime típico na prática clínica.

Após acompanhamento por uma média de 60,6 meses ou cerca de 5 anos, 18% dos inscritos (100 participantes) ainda estavam vivos. Entre os que não receberam tratamento prévio, 23% permaneciam vivos após 5 anos em comparação com 15,5% no subgrupo previamente tratado.

A expressão de PD-L1 foi preditiva de maior sobrevida:

  • • Em pessoas previamente não tratadas, 29,6% com expressão de PD-L1 de 50% ou mais estavam vivos após 5 anos em comparação com 15,7% com níveis de expressão abaixo de 50%.
  • • Em pacientes que haviam sido previamente tratados, 25% daqueles com níveis de expressão de PD-L1 ≥50% estavam vivos após 5 anos em comparação com 12,6% com níveis de expressão entre 1 e 49%.
  • •Apenas 3,5% das pessoas com níveis de expressão abaixo de 1% estavam vivos após 5 anos.
  • • Entre os pacientes que receberam pembrolizumabe após tratamento prévio, 42% tiveram respostas que duraram pela mediana de 16,8 meses. Para aqueles que receberam pembrolizumabe como terapia inicial, 23% tiveram respostas que duraram mediana de 38,9 meses.

Eventos imuno-relacionados ocorreram em 17% dos pacientes. O efeito colateral mais comum foi o hipotireoidismo; o efeito secundário mais grave foi a pneumonite.

Referência: Abstract LBA9015: Five-year long-term overall survival for patients with advanced NSCLC treated with pembrolizumab: Results from KEYNOTE-001. - Edward B. Garon et al- J Clin Oncol 37, 2019 (suppl; abstr LBA9015)

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