04122024Qua
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

2019

Irradiação craniana profilática não aumenta sobrevida no CPNPC avançado

radio cranio bxResultados de meta-análise com dados de 4 ensaios clínicos - SWOG 8300, RTOG 0214, NVALT-11 e Guangzhou 2005 - revelaram benefício de sobrevida livre de progressão (SLP) para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células em estágio III que receberam irradiação craniana profilática (ICP), mas não demonstraram ganho na sobrevida global (SG). Os dados completos foram apresentados na WCLC 2019, encontro realizado de 7 a 10 de setembro pela Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC) em Barcelona, ​​Espanha.

O objetivo do estudo foi avaliar os resultados clínicos de pacientes com CPNPC em estágio III tratados com ICP. O endpoint primário foi SG; endpoints secundários consideraram dados de SLP e toxicidade. Embora a ICP tenha reduzido o risco de metástases cerebrais em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) localizado, não demonstrou benefício de sobrevida global (SG) comparada à observação, apontou a meta-análise.

Dos 924 pacientes incluídos no estudo, 68% eram homens, 94% com status de desempenho 0 ou 1 (ECOG) e 37% tinham doença caracterizada por histologia escamosa. A idade média foi de 61 anos e o acompanhamento médio foi de 8,1 anos.

Resultados de uma análise separada de dados do SWOG 8300 (254 indivíduos) mostraram pior SG para os pacientes tratados com ICP em comparação com a observação (taxa de risco [HR], 1,38; IC 95%, 1,07-1,79; P = 0,013). No entanto, a análise combinada dos dados dos outros três estudos (670 indivíduos) não revelou diferença significativa na SG para pacientes que receberam ICP versus observação (P = 0,228).

A análise de SLP mostrou que a ICP foi significativamente superior à observação, (HR, 0,78; IC 95%, 0,65-0,92; P = 0,004) assim como a sobrevida livre de metástase cerebral foi superior entre pacientes tratados com ICP (HR, 0,38; IC 95%, 0,27-0,53 P <0,001).

Em relação ao perfil de segurança, apenas o estudo NVALT-11 avaliou a toxicidade. Dos 456 pacientes disponíveis para a análise de segurança, houve pelo menos 1 evento adverso de grau 3 ou superior em 19 pacientes tratados com ICP. No estudo NVALT-11, 11 dos 86 pacientes tratados com ICP e 4 dos 88 pacientes submetidos à observação experimentaram pelo menos um evento adverso de grau 3 ou superior.

Referência: De Ruysscher D, Lacas B, Le Pechoux C, et al. PCI for radically treated non-small cell lung cancer: A meta-analysis using updated individual patient data of randomized trials (Abstract OA12.01).

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