04122024Qua
AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

2019

WCLC 2019: radiografia da realização de testes moleculares no câncer de pulmão

Pulmão NGS NET OKPesquisa realizada pela International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC) revelou que um terço dos especialistas desconhecem as diretrizes baseadas em evidências que apoiam o uso de testes moleculares do câncer de pulmão. Segundo os resultados do estudo apresentado na IASLC 2019 World Conference on Lung Cancer (WCLC 2019), 61% dos entrevistados consideram que as taxas de testes moleculares em seu país são inferiores a 50%, sendo as taxas mais baixas na América Latina.

Os padrões atuais baseados em evidências para testes moleculares de câncer de pulmão estão estabelecidos, mas não se conhece a frequência e prática dos testes em diferentes regiões do mundo. Para avaliar as práticas atuais e as barreiras aos testes moleculares, a IASLC desenvolveu uma introdução de sete perguntas, com 32 perguntas para médicos que solicitam exames e tratam pacientes, 45 perguntas sobre a realização/interpretação de exames e 24 perguntas sobre aquisição de tecidos. Todos os entrevistados informaram três a cinco barreiras que impedem a capacidade de seu país de oferecer testes moleculares.

Houve 2537 respostas à pesquisa, representando mais de quatro especialidades em 102 países. Mais de seis dos 10 entrevistados (61%) relatam que as taxas de testes moleculares são inferiores a 50% em seu país, com as taxas mais baixas relatadas na América Latina. Quase quatro em cada 10 pesquisados ​​(39%) não estavam satisfeitos com as condições dos testes moleculares em seu país, citando preocupações com o tempo necessário para receber resultados, a confiabilidade das amostras e problemas na compreensão dos resultados.

O survey demonstrou que 67% dos respondentes conheciam os guidelines mais recentes da CAP/IASLC/AMP; 75% relataram participar de tumor boards multidisciplinares, mas 23% disseram que as reuniões acontecem menos de uma vez por mês. O trabalho também revelou que 47% dos entrevistados afirmaram que não há política ou estratégia para melhorar a qualidade das amostras de tecido em seu país.

A barreira mais frequente à realização de testes moleculares foi o custo, seguido pela qualidade/padrões, tempo de resposta, acesso e conscientização.

"Essas análises preliminares mostram que o uso de testes moleculares varia em todo o mundo. As barreiras variam de acordo com a região, e este relatório ressalta a necessidade de estratégias globais e regionais para lidar com essas dificuldades", afirmou Matthew Smeltzer, da Universidade de Memphis, Tennessee.

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