O oncologista André Murad comenta os resultados do B-F1rst, o primeiro estudo prospectivo a reforçar a hipótese de que tumores com alta carga mutacional têm maior chance de resposta e melhor sobrevida com o tratamento com imunoterápicos. O trabalho avaliou o papel da carga mutacional na resposta ao anti-PD-L1 atezolizumabe em pacientes com câncer de pulmão já refratários aos tratamentos convencionais. “O que se demonstrou é que os tumores com alta carga mutacional alta tiveram uma taxa de resposta superior, aproximadamente 28% de taxa de resposta, e aqueles com baixa carga mutacional tiveram uma resposta em torno de 4,4%. A sobrevida livre de progressão também foi maior no grupo com alta carga mutacional”, afirmou.