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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO GI 2018

Reverce: regorafenibe e cetuximabe no CCRm previamente tratado

colorretal 2018 NET OKEstudo randomizado de fase II avaliou a eficácia e segurança da sequência terapêutica de regorafenibe seguido de cetuximabe em comparação com a ordem inversa de tratamento em pacientes com câncer colorretal metastático. Os resultados do primeiro estudo randomizado a comparar as duas sequências terapêuticas foram apresentados no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium (ASCO GI) e sugerem que regorafenibe seguido de cetuximabe é a sequência preferida.

Atualmente, a sequência do tratamento padrão para pacientes com câncer colorretal metastático virgens de tratamento anti-EGFR é cetuximab (C) seguido de regorafenib (R).

Métodos e resultados

Pacientes com câncer colorretal metastático KRAS exon 2 selvagem após falha de fluoropirimidina, oxaliplatina e irinotecano foram randomizados para receber tratamento sequencial com regorafenibe seguido de cetuximabe ± irinotecano (braço R-C) ou a sequência reversa (cetuximabe ± irinotecano seguido de regorafenibe; braço C-R).

O endpoint primário foi sobrevida global. Endpoints secundários incluíram sobrevida livre de progressão com tratamento inicial (PFS1), sobrevida livre de progressão com segundo tratamento (PFS2), segurança e qualidade de vida. Os endpoints exploratórios foram análises de biomarcadores em série, incluindo alterações oncogênicas de ctDNA ou múltiplas proteínas séricas.

Entre novembro de 2013 e setembro de 2016, 101 pacientes (51 no braço R-C e 50 no braço C-R) foram randomizados e elegíveis para análise de eficácia. As características do baseline foram bem equilibradas em ambos os braços. Bevacizumabe foi previamente administrado em 96% e 98% em R-C e C-R, respectivamente.

O tratamento sequencial foi conseguido em 86% em ambos os braços. Após uma mediana de seguimento de 29 meses, com 81 óbitos, a mediana de sobrevida global em R-C e C-R foi de 17,4 e 11,6 meses, respectivamente (P = 0,0293), com um hazard ratio (HR) de 0,61 para SG (95% IC, 0,39-0,96). Hazard ratio para PFS1 (R em R-C versus C em C-R) foi de 0,97 (95% IC, 0,61-1,54), enquanto para PFS2 (C em R-C versus R em C-R) foi 0,29 (95% IC, 0,17-0,50). Não foram observados sinais de segurança inesperados em ambos os braços.

A sobrevida global em populações RAS/RAF selvagem com análise de ctDNA na entrada no estudo (n=86) foi semelhante à população geral.

"Semelhante a outras análises do estudo CONCUR e estudo brasileiro de fase II (Riechelmann), os resultados do REVERCE sugerem que regorafenibe oferece melhor efeito antitumoral em pacientes com doença menos refratária. Neste caso, regorafenibe seguido por cetuximabe foi associado a aumento de sobrevida, por mecanismos desconhecidos, já que o PFS1 foi comparável, mas houve um PFS2 significativamente mais prolongado para sequência (R-C)”, analisa a oncologista Rachel Riechelmann, Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center.

Informação do ensaio clínico: UMIN000011294.

Referência:  Abstract 557: Reverce: Randomized phase II study of regorafenib followed by cetuximab versus the reverse sequence for metastatic colorectal cancer patients previously treated with fluoropyrimidine, oxaliplatin, and irinotecan. - Kohei Shitara et al - Citation: J Clin Oncol 36, 2018 (suppl 4S; abstr 557)

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