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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

KEYNOTE-024: Qualidade de vida no tratamento do câncer de pulmão

ONCOGERIATRIA_ON5_MIOLO_NET_OK.jpgPacientes do estudo KEYNOTE-024 tratados com o anti PD-1 pembrolizumab relataram melhor qualidade de vida na comparação com aqueles que recebem quimioterapia, de acordo com pesquisa apresentada na 17ª Conferência Mundial de Câncer de Pulmão.

O estudo foi apresentado por Julie R. Brahmer, do Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Center, da Johns Hopkins, e procurou determinar se os resultados anteriores do KEYNOTE-024 se traduziriam em ganhos de qualidade de vida para os participantes da pesquisa.
 
Dados anteriores relatados a partir de KEYNOTE-024 demonstraram que pembrolizumab aumentou a sobrevida livre de progressão (10.3 meses versus 6 meses; HR= 0.50), e a sobrevida global (80% vs 72% aos seis meses; HR=0.60) em comparação com quimioterapia como terapia de primeira linha para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado com expressão de PD-L1 em ​​mais de 50% das células tumorais, sem mutações EGFR ou ALK.
 
Métodos
 
Foram randomizados 305 pacientes para receber pembrolizumab ou quimioterapia mais terapia de manutenção pemetrexede opcional para doença não-escamosa. O end point primário foi a mudança em relação ao status de qualidade de vida/saúde global do baseline na 15ª semana (EORTC-QLQ-C30) e na avaliação do tempo de deterioração (EORTC QLQ-LC13), considerando tosse, dor torácica e dispneia.
 
A proporção de melhora no status de saúde global e na qualidade de vida na semana 15, definida como uma taxa de 10 pontos ou maior, foi de 40% para o grupo de pacientes tratados com pembrolizumab e de 26,5% para o grupo que recebeu quimioterapia. Menos pacientes no braço de pembrolizumab reportaram tosse, dispnéia ou dor torácica
 
Sintomas associados à deterioração também favoreceram o braço tratado com pembrolizumabe (30% vs 39%) e o tempo para a deterioração foi significativamente prolongado com o anti PD-1. "Pembrolizumab foi associado a uma melhoria clinicamente significativa na qualidade de vida e no tempo até a deterioração, assim como teve impacto no aumento da sobrevida livre de progressão e na sobrevida global dos pacientes”, disse Brahmer.
 

 

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