MOC Vídeos– O oncologista Fábio Schutz (foto) comenta os principais abstracts da 52ª ASCO no panorama geniturinário.
No câncer de bexiga, o estudo IMvigor210 avaliou a eficácia do atezolizumabe e mostrou que a taxa de resposta permanece ao redor de 20 a 25%, conforme publicado em análises anteriores.
"A grande novidade apresentada foi a coorte de pacientes não elegíveis à cisplatina, onde foi observada uma taxa de resposta com atezolizumabe de 21% nos pacientes que não expressam PD-L1 e 28% em pacientes que expressam bastante PD-L1. A expressão de PD-L1 não parece ter grande utilidade, ao menos no coorte dos pacientes que não recebem cisplatina”, explica.
No câncer de próstata, o estudo FIRSTANA comparou docetaxel na dose padrão vs cabazitaxel em duas doses diferentes na primeira linha de câncer de próstata metastático resistente à castração. “É um estudo considerado negativo porque o cabazitaxel não foi melhor que o docetaxel. A sobrevida global mediana nos três braços foi ao redor de 24 meses, o que não muda a prática”, diz o especialista.
Em câncer de rim, Schutz aponta o estudo que trouxe dados atualizados dos pacientes tratados com nivolumabe nos estudos fases I e II, em um seguimento de aproximadamente 4 anos; e a apresentação dos dados do estudo METEOR, que mostrou um benefício estatisticamente significativo de sobrevida global com cabozantinib.