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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

Inibidores de checkpoint no melanoma avançado

 

Patrick_Ott_1_130x130.jpgO 4º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas recebeu o oncologista Patrick Ott (foto), do Dana-Farber Cancer Institute, que apresentou o papel atual dos esquemas de combinação com inibidores de checkpoint imunológico.

O anti CTLA-4 ipilimumabe foi aprovado em 2011 para o tratamento de primeira linha de melanoma avançado nos Estados Unidos e Europa e em 2014 foi destaque na combinação com o anti PD-1 nivolumabe em estudo apresentado na 50ª ASCO. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine em julho de 2015 e mostraram impacto na sobrevida global mediana, favorecendo o tratamento combinado, com benefícios sustentados. “Agentes que já haviam demonstrado excelentes resultados em monoterapia mostram que de forma sinérgica têm importante atividade no melanoma metastático”, disse Ott.

 
Neste estudo randomizado, duplo cego, de Fase III, os pesquisadores avaliaram a associação do inibidor de PD-1 nivolumabe e do anti CTLA-4 comparado com ipilimumabe sozinho ou nivolumabe sozinho em pacientes com melanoma metastático.
 
Foram selecionados 945 pacientes com melanoma estadio III ou IV não randomizados em cada um dos três braços de tratamento (1: 1: 1). A mediana de sobrevida livre de progressão foi de 11,5 meses no braço da combinação (nivo + ipi), versus 2,9 meses com ipilimumab (HR 0,42; P <0,001) e 6,9 ​​meses com nivolumabe isoladamente (HR 0,57; P <0,001).
 
Pacientes com tumores que expressam positivamente PD-L1 apresentara resposta superior, com sobrevida livre de progressão mediana de 14 meses tanto no grupo de combinação quanto no grupo tratado com nivolumabe, sugerindo papel da expressão PD-L1 como marcador preditivo.  Nesse subgrupo com PD- L1 positivo a SLP foi de11,2 meses [IC95%, 8,0 não atingido] versus 5,3 meses [IC95%, 2,8 a 7,1]), favorecendo o braço da combinação.
 
Outro agente anti PD-1, pembrolizumabe também mostrou benefícios no melanoma, avaliado em diferentes cenários. No estudo KEYNOTE 001, pembrolizumabe apresentou dados de eficácia e segurança como agente único, alcançando 69% de sobrevida global estimada em um ano. Na amostra avaliada, 65% dos pacientes tiveram resposta após o uso de ipilimumabe. “Em combinação, o estudo CHECKMATE-067 avaliou pembrolizumabe + ipilimumabe, mas apontou toxicidade importante com a dose estudada, enquanto outro ensaio que considerou ipi + pembro em dose menor trouxe excelente taxa de resposta”, esclareceu o especialista do DFCI. 
 
A grande questão permanece como selecionar pacientes que respondem melhor às novas estratégias terapêuticas e como manejar as reações imunomediadas
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