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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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San Antonio 2015

SABCS 2015: TH3RESA mostra resultados finais em San Antonio

Wildiers_Hans_NET_OK_2.jpgPacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo que progrediram a duas linhas de terapia anti-HER2 (trastuzumab e lapatinib) demonstraram benefícios com o tratamento com trastuzumabe emtansine (T-DM1), com aumento na mediana de sobrevida global. É o que apontam os resultados finais do estudo TH3RESA, apresentado em San Antonio dia 11 de dezembro por Hans Wildiers (foto), professor de oncologia médica em Leuven, na Bélgica, e líder da investigação.

602 pacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo foram inscritos no TH3RESA, todos previamente tratados com um regime de quimioterapia que incluía um taxano e, após o diagnóstico da doença metastática, dois ou mais regimes com drogas anti-HER2, incluindo lapatinib e trastuzumab.
 
Os pacientes foram randomizados 2:1 para receber 3,6 miligramas de T-DM1 por quilograma de peso corporal, a cada três semanas (n= 404), ou tratamento de escolha do médico (n=198). Após um acompanhamento médio de 30,5 meses, a mediana de sobrevida global foi significativamente mais longa entre os 404 pacientes designados para o braço T-DM1, em comparação com os 198 pacientes alocados para o tratamento de escolha do médico (22,7 meses versus 15,8 meses).
 
O benefício de sobrevida global foi verificado independentemente da idade do paciente, do status do hormônio receptor, da presença de metástase visceral ou do número de regimes de tratamento anteriores.
 
Wildiers lembrou que as orientações do National Comprehensive Cancer Network, que são amplamente utilizadas como padrão de tratamento, foram recentemente alteradas para recomendar o uso de T-DM1 como tratamento de escolha em pacientes com câncer de mama HER2-positivos já expostos a trastuzumab. “Isso significa que TDM-1 é geralmente utilizado após doença metastática, em pacientes que progrediram ao tratamento combinado de quimioterapia baseada em taxano e trastuzumab, com ou sem pertuzumab", disse ele. 
 
"Aqui nós mostramos que T-DM1 promoveu um aumento de sobrevida global para pacientes com câncer intensivamente pré-tratados. Isso é muito importante, porque esses pacientes precisam urgentemente de novas opções de tratamento", enfatizou Wildiers.

A incidência de eventos adversos grau 3 ou superiores foi maior entre os pacientes em tratamento à escolha do médico em comparação com aqueles atribuídos ao braço T-DM1: 47,3% versus 40,0%.
 
"O fato de que esses pacientes viveram mais tempo, com menos toxicidade, realmente sugere que T-DM1 é uma boa opção de tratamento, mesmo para pacientes que receberam duas ou mais terapias anti- HER2”, concluiu. (Abstract: S5-05).
 
O estudo TH3RESA teve apoio financeiro da Roche.
 
Referência: Trastuzumab emtansine improves overall survival versus treatment of physician's choice in patients with previously treated HER2-positive metastatic breast cancer: Final overall survival results from the phase 3 TH3RESA study

 
 

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