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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Oncoplástica 2015

Evolução na abordagem axilar

Vídeo – Vinícius Budel, mastologista do Instituto de Oncologia do Paraná e Presidente do XVIII Congresso Brasileiro de Mastologia, comenta o aumento das evidências que favorecem o não-esvaziamento da axila positiva.

A linfadenectomia axilar em metástases no linfonodo sentinela está sendo questionada desde os dados do ACOSOG Z0011. A morbidade cirúrgica da biópsia do linfonodo sentinela versus da linfadenectomia é um dos pontos fundamentais na escolha do tratamento axilar e é sabido que a BLS resultou em menor permanência hospitalar, retorno precoce às atividades cotidianas e melhora da qualidade de vida. “Evidentemente que em situações onde existe o comprometimento maciço da axila, a quimioterapia neoadjuvante é a recomendação”, diz o especialista.

Ele cita ainda o estudo Z1071, que aborda justamente o papel da quimioterapia neoadjuvante nesses pacientes, demonstrando que 40% podem se beneficiar com o não esvaziamento axilar, além do clássico estudo AMAROS, que em quase doze anos de seguimento mostrou que o número de complicações de pacientes irradiados era inferior ao verificado em pacientes submetidos ao esvaziamento da axila. “E os índices de recidiva não foram diferentes. Esse é um avanço importante, e a Sociedade Brasileira de Mastologia busca incentivar os profissionais para que façam cada vez menos tratamentos mutilantes".
 

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