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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2015

PALOMA 3 no câncer de mama estrogênio receptor positivo

Mama_RaioX_Ilustra.jpgNicholas Turner, do Royal Marsden Hospital, apresentou na ASCO 2015 os dados do estudo PALOMA 3, duplo cego, randomizado, de fase III, que comparou o uso de fulvestranto com ou sem palbociclibe em pacientes com câncer de mama estrogênio receptor positivo (ER+) e HER2 negativo (HER2-) que progrediram à terapia endócrina (LBA 502). Acompanhe a cobertura completa da ASCO 2015.

O estudo avaliou pacientes na pré e pós-menopausa e foi um dos destaques do encontro anual de Chicago. O novo agente inibe seletivamente quinases dependentes de ciclina (CDK 4 e CDK 6) e alcançou o objetivo primário de melhorar a sobrevida livre de progressão quando combinado com fulvestranto em mulheres com receptor hormonal positivo (HR+) e HER2-negativo, com doença metastática. 

O estudo selecionou 521 pacientes, randomizados 2: 1 para receber palbociclib e fulvestranto (n= 347) ou placebo e fulvestranto (n=174). No momento da análise interina, a mediana de SLP foi de 9,2 meses no braço palbociclib versus 3,8 meses no braço placebo (HR 0,422, 95% CI 0,318-0,560, P <0,000001).
 
Em fevereiro de 2015, palbociclibe foi aprovado nos Estados Unidos com base nos dados de fase II, em um ensaio que demonstrou ganho significativo de sobrevida livre de progressão na comparação com letrozol em monoterapia, com 20.2 meses para o braço tratado com a combinação versus 10,2 meses para as mulheres que receberam letrozol (hazard ratio [HR] = 0.488, 95% CI = 0.319–0.748, P = .0004).
 
“É certamente um estudo que pode mudar a prática clínica”, prevê Gustavo Werutsky, do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (Gbecam).“A combinação de palbociclib e letrozol dobrou o benefício em termos de sobrevida livre de progressão.
 
Agora, o estudo PALOMA 3 demonstra que pacientes com câncer de mama metastático que progridem à terapia endócrina se beneficiam da combinação de palbociclibe e fulvestranto, com toxicidade consistente com os respectivos eventos adversos já conhecidos”, explica.
 
Os efeitos adversos mais frequentes reportados no braço palbociclib em relação ao braço placebo foram neutropenia (78,8% vs. 3,5%), leucopenia (45,5% vs. 4,1%) e fadiga (38,0% vs. 26,7%). A taxa de interrupção do tratamento devido a eventos adversos foi de 2,0% no braço tratado com palbociclib  versus 1,7% no braço placebo.
 
“Os dados já disponíveis demonstram que a combinação com palbociclib pode manter as pacientes RH+, HER2- metastáticas em terapia endócrina por mais tempo e assim postergar o início da quimioterapia e sua toxicidade. 
 
Referência:PALOMA3: A double-blind, phase III trial of fulvestrant with or without palbociclib in pre- and post-menopausal women with hormone receptor-positive, HER2-negative metastatic breast cancer that progressed on prior endocrine therapy.
 
http://abstracts.asco.org/156/AbstView_156_154447.html
 
 

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